Consciência Negra: Recife promove formações sobre racismo, primeira infância e intolerância religiosa

"O Novembro Negro nos permite reafirmar o debate e as ações desenvolvidas ao longo do ano, além de celebrar as contribuições culturais, sociais e históricas realizadas pela e para a população negra. Embora tenhamos avançado, ainda há muito a ser feito.

 

As desigualdades raciais são profundas e estão enraizadas em muitos aspectos da nossa sociedade. Por isso, a Consciência Negra não pode ser apenas uma data no calendário, deve ser um compromisso constante. Precisamos refletir e implementar políticas públicas que garantam oportunidades iguais", comentou a gerente de Igualdade Social do Recife, Karina Oliveira.

 

 

Nesta terça-feira (12), cerca de 30 gestantes e mães, beneficiadas pelo programa Mãe Coruja Recife, na Unidade de Saúde da Família Doutor Barreto Campelo, em San Martin, vão aprender mais sobre o racismo na primeira infância. A chefe de divisão da Gerir, Tainã Moema, é quem ministrará a formação que sensibiliza as famílias atendidas pelo programa para a construção de uma educação antirracista desde os primeiros anos de vida.

 

O encontro ocorrerá das 14h às 16h. Na quarta-feira (13), no mesmo horário, será a vez das mães e gestantes atendidas pelo programa no Compaz Dom Hélder Câmara, em Joana Bezerra, participarem da formação.

 

Na quinta (14), a iniciativa chegará na Unidade de Saúde da Família Professor Bruno Maia, na Rua Alto do Refúgio, em Nova Descoberta, também a partir das 14h.

Já os adolescentes da Funase vão entrar em contato com o tema do racismo e da intolerância religiosa na quarta-feira, das 9h às 11h, na sede da instituição na Avenida Rosa e Silva.

 

A assistente social da Gerir, Gilmara Gomes, é quem conduzirá o encontro.  A mesma temática será discutida com estudantes do ensino médio da Escola Técnica Estadual Mariano Teixeira, em Areias, na quinta-feira (14), a partir das 9h.

Por fim, o Olha! Recife apresentará um roteiro especial em comemoração ao mês da Consciência Negra: Recife Nagô. A ideia é destacar as influências africanas na cultura recifense.

 

Os participantes conhecerão o Museu de Artes Afro-Brasil Rolando Toro, a emblemática estátua de Naná Vasconcelos e o Pátio de São Pedro. Pontos, esses, de grande relevância histórica e cultural e que fazem referência à ancestralidade afro-brasileira. A saída será da Praça do Arsenal, na quarta-feira, às 14h. As inscrições estão abertas no www.olharecife.com.br.