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Entenda como pernambucanos deram golpe milionário usando bolsa de valores de Nova York como "fachada"

Polícia Civil de Santa Catarina, com apoio da corporação pernambucana, deflagrou operação, nesta quinta (7), cumprindo 74 mandados de busca em 12 Estados

Delegado Daniel Regis, diretor da DEIC/PCSC; Delegado Paulo Berenguer, diretor do DEPATRI; e o Delegado Leonardo Silva, titular da Delegacia de Defraudações/PCSC

Com uma empresa de fachada, chamada de Kiplar, com sede em São Paulo, que prometia realizar investimentos na bolsa de valores de Nova York, um grupo de pernambucanos deu um golpe milionário em um aposentado de Santa Catarina.
 
É o que aponta a investigação da Polícia Civil catarinense, que contou com o apoio da corporação pernambucana, na deflagração da Operação Nova York. 

Os pernambucanos foram alvos da ação, deflagrada, nesta quinta-feira (7), em 13 Estados. Eles são suspeitos de liderar o esquema de estelionato. 

Na Operação, foram cumpridos 74 mandados de busca e apreensão, sendo 34 em Pernambuco, e o bloqueio de R$ 10.824.268,08. 
 
Em Pernambuco, foram apreendidos aparelhos eletrônicos dos três principais alvos e seis carros.

Como foi

No início de 2021, um aposentado conheceu a Kiplar e em seis meses transferiu quase R$ 11 milhões. 
 
“Posteriormente, os autores não mantiveram contato com a vítima, ela teve um lapso temporal para fazer a representação e a Polícia ter conhecimento dos fatos, mas, ao fazer, entramos com a investigação”, disse o delegado Leonardo Silva, titular da Delegacia de Defraudações/PCSC.

Com o início da investigação, a Polícia catarinense chegou ao alvo principal, morador de Caruaru, no Agreste do Estado. 
 
“Esse investigado transfere os valores para um casal aqui do Recife e eles são os responsáveis por pulverizar os valores para os resto do país em 170 contas bancárias”, contou. 

Com a apreensão dos aparelhos eletrônicos, a Polícia afirma que investigará se há outras vítimas. 
 
“Após o encerramento da investigação, os suspeitos responderão aos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro”, conclui o delegado.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco