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Fraude em sistema de empresa e boletos com preço irrisório: veja como era esquema criminoso desmontado pela Operação Argos
Segundo Polícia Civil, funcionário de empresa e comparsa foram presos e oito mandados de busca foram cumpridos no Grande Recife, nesta quarta (6)
Na Argos, também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão.
A polícia solicitou também o bloqueio de bens das pessoas envolvidas, avaliados em mais de R$ 5 milhões.
Na manhã desta quarta (6), a delegada Stephanie Almeida concedeu uma entrevista e explicou como funcionava o esquema criminoso.
Ainda segundo a delegada, a empresa foi a principal lesada por esse esquema, que começou em 2016.
As investigações tiveram início em 2022 e chegaram aos valores retirados por meio das fraudes no sistema,a de compra e venda.
"Eram compras aparentemente legais. O funcionário fraudava o sistema Argos e a nota fiscal saía com valor bem inferior, irrisório", afirmou a policial.
Operação
A investigação teve início em julho de 2022.
Conforme a PCPE, foram mobilizados 60 policiais civis, incluindo delegados, agentes e escrivães. A Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (DINTEL) e o Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB/LD) assessoraram a operação, que também contou com o apoio operacional do Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE/PCPE).
Essa foi a 56ª Operação de Repressão Qualificada vinculada à Diretoria Integrada Especializada (Diresp), sob a presidência das delegadas Viviane Santa Cruz, Stephanie Almeida e Lígia Cardoso, respectivamente, titular e adjuntas da Delegacia de Polícia de Repressão ao Estelionato (DPRE), unidade integrante do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).
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