Viver

Jessica Jones: já vimos alguns episódios da série original do Netflix

Heroína da revista Alias, selo Max/Marvel, protagoniza 13 episódios em streaming a partir desta sexta-feira

Krysten Ritter empresta pele e osso a Jessica Jones a partir desta sexta-feira. Crédito: Netflix/Divulgação

O artista visual norte-americano Brian Michael Bendis, premiado criador de roteiros para a Marvel, tem o mérito de ter concebido uma heroína com super-resistência a estereótipos. Ela é Jessica Campbell Jones - que será transportada, a partir de hoje, da HQ Alias para o Netflix, em 13 episódios originais. Mesmo tendo sido escrita e desenhada por homens (é fato que as editoras tardaram a aceitar autoras e desenhistas), Jessica inaugurou o selo explícito da Marvel, em 2001, como uma supermulher atormentada, sensual e sexual como qualquer outra terráquea. A diferença está nos superpoderes.

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[SAIBAMAIS] Nos episódios antecipados pelo Netflix ao Viver, a pegada da roteirista e produtora Melissa Rosenberg (Dexter e Crepúsculo) demonstra ser a mesma. Bendis também está no time como consultor. A Jessica Jones protagonizada por Krysten Ritter (que chamou a atenção como Jane, de Breaking bad) é uma mulher sob efeito de um trauma - sozinha e sem nada a perder. Dorme muito de dia e à noite, usa os casos que chegam à própria agência de investigação como muleta. No cotidiano, não esconde as habilidades de voar (na série, o poder retrocedeu para saltar e "cair com estilo"), invulnerabilidade e superforça, mas tampouco faz publicidade delas.

A realidade de Jessica Jones é a mesma de Demolidor - elogiado primeiro título da parceria entre a Marvel e o Netflix, lançado em abril. Os dois estão em Hell’s Kitchen, bairro nada aprazível de Nova York, logo após o ataque alienígena impedido pelos Vingadores - e retratado nos cinemas. A trama enreda, por sinal, vários arcos (ou histórias) da Marvel, o que explica endereços conhecidos no cenário, como a Torre Stark - quartel general do Homem de Ferro - e costura a ligação com as séries ainda a estrear no Netflix, como Punho de Aço e Luke Cage.

Enquanto em Demolidor as ameaças são mais imediatas, Jessica peleja contra problemas igualmente corriqueiros, porém, causados pelo supervilão Zebediah Killgrave, conhecido como Homem Púrpura. Mesmo sem a pele colorida dos quadrinhos, o antagonista é assustador: como em Tubarão, filme de Steven Spielberg, nos primeiros capítulos, ele é mais sugerido do que revelado. Os efeitos visuais são práticos e as cenas de luta são bem coreografadas, no entanto, mais escassas do que em Demolidor. A violência em Jessica Jones está a um pensamento de distância. Como ela aguenta? "Uísque", seria a resposta da detetive, entre palavrões, claro.

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Killgrave, Luke, Jeri e Trish: quem é quem na história de Jessica Jones. Crédito: Netflix/Divulgação

Killgrave (David Tennant) controla mentes e comanda Jessica Jones por oito meses.

Luke Cage (Mike Colter). Tem pele impenetrável e invulnerabilidade e não é apenas um amigo para Jessica.

Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss) advogada "aliada" de Jessica. Nas HQs, o papel era de um homem

Trish Walker (Rachael Taylor) é amiga de Jessica há longas datas. Não espere que ela seja uma donzela indefesa. Um dica: ela tem uma revista da Marvel para chamar de sua

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