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Cinema da Fundação fecha as portas até 2017

As principais mudanças são a abertura das janelas laterais, com vista para o Rio Capibaribe, e a criação de uma área de convivência, com jardim

Fechamento ocorrerá na próxima segunda. Foto: Helder Tavares/DP/D.A.Press

Um dos principais redutos dos cinéfilos no Recife, o Cinema da Fundação, no Derby, fechará para reformas na próxima segunda-feira (21). Devido a obras em todo o prédio, filmes, exposições e outras ações serão retomadas apenas no primeiro semestre de 2017. O anúncio foi feito oficialmente em coletiva de imprensa nesta quarta-feira.

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A reforma do edifício Ulisses Pernambucano - nome oficial do espaço -  começou em fevereiro deste ano, mas o cinema e o Café Castigliani foram isolados e continuaram funcionando. Na segunda etapa, todas as instalaões serão interditadas para o público. O Cinema da Fundação, a Galeria Vicente do Rego Monteiro, a Sala João Cardoso Aires e a Biblioteca Nilo Pereira passarão por melhorias físicas.

Na sala de exibições, a principal mudança é a abertura das janelas, através das quais o público poderá ver o Rio Capibaribe, e o deslocamento do corredor central para as laterais da plateia. Além disso, a área cental do prédio, onde fica um jardim, será transformada em área de convivência, pela qual as pessoas passarão durante o deslocamento até o cinema. "A ideia é chamar o público mais para dentro do prédio", esclarece o engenheiro Gerlando Paris.

A última reforma do Cinema da Fundação foi em 2014, para instalação de equipamentos para exibição de filmes em 3D. Em agosto de 2015, o local ficou fechado para reparos no projetor digital, mas reabriu uma semana depois, apenas com produções em película na grade.

A programação do Cinema do Museu, inaugurado em agosto deste ano, seguirá normalmente. No domingo, acaba a mostra Retrospectiva/Expectativa 2015/2016 das duas salas. A projeção de público para 2015 é de 70 mil pessoas.

O orçamento da obra é de R$ 4,5 milhões. Os equipamentos, móveis e objetos - como elevadores, ar-condicionado, cadeiras, poltronas, cortinas - ainda serão licitados. A previsão inicial de término era de 18 meses, a partir de fevereiro, mas a instituição prefere trabalhar com o primeiro semestre de 2017 como prazo.

"Por se tratar de uma obra de restauro de um prédio importante para o patrimônio histórico, pode haver intercorrências, algo não previsto. Então a gente trabalha com a hipótese de uma dilatação de prazo", explica Gerlando Paris. O prédio Ulisses Pernambucano é um Imóvel Especial de Preservação (IEP).

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