São Paulo - A recepção calorosa dos brasileiros foi o primeiro tópico da entrevista que os atores Kristen Rytter e David Tennant concederam a jornalistas latinos na Comic Con Experience 2015. A estrela da série original do Netlifx Jessica Jones e o vilão que a aterroriza estarão em painel no auditório Cinemark, nesta sexta-feira, às 18h30. “Já lia algo como 'o Brasil te ama' nas redes sociais, mas ainda assim a recepção que estamos tendo é impressionante”, respondeu de cara Kristen. “Não uso rede social, não tinha ideia, então, fiquei muito surpreso ao ser recebido por um muro de pessoas no aeroporto. E logo tão cedo na manhã”, o ator veio direto da Inglaterra, “em um voo noturno”, completou.
[SAIBAMAIS]Tennant é uma daquelas unanimidades de crítica e público desde aparição relâmpago em Harry Potter até o célebre papel na série britânica Doctor Who. E não é diferente em Jessica Jones, onde interpreta Kilgrave ou Homem Púrpura. “É maravilhoso que tenha funcionado. Os quadrinhos têm uma legiãso de fãs fiéis e estamos em um projeto envolvendo mais quatro adaptações da Marvel e pensava: 'espero que não estraguemos isso...'. Ei, por que o Cubo de Rubik é a logo (da CCXP)?”. “Por que é símbolo da cultura pop”, respondeu um jornalista. “Nos anos 1980, né?”, returcou Tennant para risadaria geral. Confira outros tópicos da entrevista abaixo.
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Sem paradigmas – triângulo amoro gay, namorado negro, vilão controlador
Kristen – E Jessica ainda não usa traje de heroína... É incrivel estar em um show da Marvel e é incrível estar em uma produção da Netflix, que não é óbvia.
David – Demolidor era mais reconhecido, mas Jessica Jones quebra expectativas por tudo, mas não é só sobre isso. Tem um excelente roteiro.
Chefona mulher
Kristen – Adoro trabalhar com mulheres... sou bem “mulherzinha” mesmo. Na lanchonente, sempre sentava com as meninas. Melissa (Rosenberg, a showrruner) é incrível e me faz me sentir muito confortável, à frente e atrás das câmeras.
David - Também sou “mulherzinha” (risos). Veja, todas as minhas melhores amigas são mulheres. E Jessica Jones tem muito mais mulheres do que qualquer outro show, infelizmente, porque essa indústria tende a ser dominada por homens. E adoro isso. Adoro o que a Melissa fez, por exemplo, no núcleo de Carrie-Ann. Tem um triângulo amoroso rolando ali, e o que menos se pensa é que são três mulheres. O foco está no relacionamento complicado.
Violência e abuso
Kristen - Sempre penso em Jessica Jones como uma história de redenção e sobrevivência. Ela tem problemas, chuta alguns traseiros (tudo bem), mas segue adiante. E isso faz com que as pessoas se se sintam representadas em suas próprias dificuldades.
Construção do mal
David – Amo os quadrinhos da Marvel. Não que esteja dizendo não para a DC Comics, não posso limitar minhas opções, mas cresci lendo Marvel. Enão conhecia Alias (HQ estrelada por Jessica). Quando soube do nome da Marvel e do Netflix, ficou difícil não ler o roteiro. Sempre dá para saber quando o roteiro é bom – é aquele que você pega um chá e lê até o final. Sabia que podia confiar na
equipe e o roteiro foi a base. E você ainda trabalha com alguém como Kristen.
O que faria se pudesse controlar mentes por 24 horas?
David - Voaria para a Coreia do Norte e resolveria as coisas por lá. Depois, voaria para a Síria? Daria tempo? Bom, daria um jeito nisso... e depois ficaria com o tempo livre para fazer muitas coisas gratuitas.
Kristen – Faria exatamente o mesmo: coisas boas para o mundo e depois, compras fabulosas.
A jornalista viajou a convite do Netflix
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