Cinema Diretor de Chatô, Guilherme Fontes participa de debate no Cinema da Fundação Cinebiografia de Assis Chateaubriand levou 20 anos para ser concluída e chegou aos cinemas em novembro

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 10/12/2015 10:00 Atualizado em: 10/12/2015 11:04


No filme, Assis Chateaubriand é interpretado por Marco Ricca. Foto: Divulgação
No filme, Assis Chateaubriand é interpretado por Marco Ricca. Foto: Divulgação

O cineasta Guilherme Fontes, diretor do filme Chatô, O Rei do Brasil vem ao Recife para debate na terça-feira (15), no Cinema da Fundação (Derby), ministrado por Kleber Mendonça Filho (O Som Ao Redor). A mesa de discussão será precedida por sessão do filme, às 19h30.

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O filme é um dos que integram a programação da mostra Retrospectiva 2015 / Expectativa 2016, que reexibe filmes que marcaram o ano, como Mad Max, Ponte dos Espiões e Love.

O filme traz uma versão romantizada da vida de Assis Chateaubriand, magnata da comunicação e fundador dos Diários Associados. No longa, ele é interpretado por Marco Ricca. A vida de Chateaubriand é analisada a partir de um AVC, que o faz delirar com um julgamento, onde antigos amores e desafetos se unem para o acerto de contas.

O elenco traz ainda Andrea Beltrão, Gabriel Braga Nunes, Leandra Leal, Letícia Sabatella e Paulo Betti como o ex-presidente Getúlio Vargas.

O filme todo foi rodado entre 1999 e 2004, mas apesar do tempo, a fotografia não parece envelhecida ou desgastada, dando a impressão de se tratar de um filme novo. Os atores, no entanto, estão mais jovens. Leandra Leal, por exemplo, tinha apenas 17 anos.

Polêmica

Em 2012, Guilherme Fontes foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) a pagar uma indenização de mais de R$ 2,5 milhões à Petrobras Distribuidora e à Petrobras S/A, com correção monetária e juros. O ator recebeu das empresas recursos para realizar o filme, nos anos de 1990, e não finalizou o projeto.

Já em 2014, Fontes foi mais uma vez condenado e teria que devolver R$ 66,2 milhões aos cofres públicos. Em nota, o ator informou que pretendia recorrer da decisão do tribunal. “Aos amigos e aos fãs respondo mais uma vez: lutarei contra toda e qualquer violência contra minha pessoa. E esta me parece ser mais uma. Mas vamos falar de flores: antes do Natal, iniciaremos o lançamento do filme. A partir de dezembro inicio o primeiro dos 10 previews oficiais que faremos em todo o Brasil”, disse Fontes. Além dos R$ 66,2 milhões, o ator teria que pagar uma multa de R$ 5 milhões.



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