Pelo formato original, Além do tempo chega ao último capítulo com a marca de uma trama ousada entre os pontos positivos. Pela primeira vez, uma novela global apostou na estrutura "duas em uma" para contar a história de amor impossível de Lívia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso) ou de ódio entre Emília (Ana Beatriz Nogueira) e Vitória (Irene Ravache). A obra de Elizabeth Jhin experimentou e se arriscou ao misturar uma trama de época, ambientada no século 19, e novela dos dias atuais.
[SAIBAMAIS]
Não faltaram recursos de flashbacks para conectar as fases. Voltada para o segmento espírita, os personagens viveram conflitos semelhantes e diferentes em ambos períodos. A reencarnação mostrou mudanças de personalidade e a evolução de papéis. Emília voltou como filha de Vitória, que retornou "menos vilã", por exemplo.
A transição da primeira para a segunda fase, marcada por um final trágico, ocorreu com a trama já avançada. Foi um salto de quase 150 anos. A proposta ousada teve uma resposta não tão positiva da audiência, que demonstrou preferir o período de época. Na primeira fase, a média era de 21,5 pontos entre julho e outubro. Já na segunda, registrou média de 18,5 pontos. O recorde foi 24,5 pontos, justamente no primeiro capítulo do período atual.
Segundo versão que circula na internet, o sequestro do filho de Felipe movimenta o último capítulo. Pedro deve desaparecer com o menino, mas o produtor de vinhos consegue resgatá-lo. O vilão planeja matar Lívia e Felipe, mas Melissa não concorda.
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