A atriz britânica Charlotte Rampling (Melancolia, Dexter), indicada ao Oscar pelo filme 45 anos, atraiu a atenção da imprensa internacional, nesta sexta-feira (22), ao declarar que exigir diversidade étnica entre os indicados ao prêmio é “racismo contra os brancos”. “É difícil saber se é o caso, mas pode ser que os atores negros não merecessem estar na reta final”, disse a intérprete veterana, em entrevista ao canal francês Europe 1. O comentário foi feito em relação a um suposto boicote à cerimônia da Academia, proposto por cineastas, atores e cantores, entre eles Spike Lee, Michael Moore, Will Smith e Snoopy Dog.
Esta semana, a polêmica foi comentada por Cheryl Boone Isaacs, a primeira presidente negra da Academia: "Estou triste e frustrada pela falta de inclusão. Essa é uma conversa difícil, mas importante, e chegou a hora de grandes mudanças. A Academia está tomando passos dramáticos para mudar o rosto de nossos membros. Nos próximos dias e semanas faremos uma revisão no recrutamento de membros para trazer a necessária diversidade na turma de 2016 em diante.”
Este é o segundo ano em que não há nenhum negro entre os 20 indicados ao Oscar. Entre os nomes deixados de fora e que estavam cotados, estão Idris Elba (Beasts of no nation), Michael B. Jordan (Creed), Samuel L. Jackson (Os oito odiados) e o elenco de Straight outta Compton: A história do N.W.A.
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