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Com atraso, segunda temporada de How to get away with murder chega nesta quinta-feira ao Brasil

Primeiro episódio vai ao ar nesta quinta-feira, às 20h, no canal Sony

Foto: Sony/Divulgação

Viola Davis foi um dos destaques do ano na televisão norte-americana. A intérprete de Annalise Keating conquistou crítica especializada e público ao redor do mundo. A advogada criminalista começa a segunda temporada de How to get away with murder, que chega ao canal Sony nesta quinta-feira, às 20h, com mais um cadáver em suas mãos. Agora, é o de Rebecca (Katie Findlay), amiga de Lila (Megan West), a universitária assassinada na primeira temporada, amante de seu marido Sam (Tom Verica), por sua vez morto por seus alunos Wes (Alfred Enoch), Connor (Jack Falahee), Michaela (Aja Naomi King) e Laurel (Karla Souza) - seu quinto estagiário, Asher (Matt McGorry) não estava presente.

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"A premissa da série para mim é que as coisas ficam cada vez mais complicadas. Não necessariamente significa que vai ter um assassinato a cada temporada, mas vai haver um mistério a cada temporada", disse o criador Peter Nowalk em entrevista à imprensa internacional em Los Angeles. De fato, Annalise vai enfrentar um bocado de obstáculos no segundo ano, começando por defender dois filhos adotivos (Amy Okuda e Kendrick Sampson) suspeitos de assassinar os pais e depondo ela mesma no julgamento de seu amante Nate (Billy Brown). "A série é sobre os personagens”, continuou Nowalk. “Então, mais do que nos crimes, estamos mergulhando no passado dos personagens e como suas interações ficam mais sujas e sombrias."

Para Viola Davis, que concorre ao segundo Globo de Ouro pelo papel no dia 10 de janeiro, depois de ganhar o Emmy de atriz dramática em setembro, é um trabalho dos sonhos. "É uma prova da qualidade da narrativa que as pessoas que dão prêmios estejam prestando atenção. Muitas vezes, eu sou a terceira garota à esquerda. Você até pode ter o talento de Meryl Streep ou Julianne Moore, mas ganha o papel da carregadora de lança. E, quando isso acontece, ninguém consegue ver você brilhar. Shonda e Pete são muito modestos, mas eles deixam a gente brilhar. Eu sou grata."

Shonda, no caso, é Shonda Rhimes, a dona da Shondaland, produtora de How to get away with murder, e a mulher que transformou a face da televisão aberta americana com séries como Grey’s Anatomy e Scandal, em que a diversidade dá o tom, com personagens negros, latinos, gays. Hoje, são comuns programas como Empire e Black-ish, de elenco totalmente negro, e Jane the virgin, com latinos. Mas quem faz alguma pergunta sugerindo a Rhimes que ela é a responsável por essa mudança não encontra eco na poderosa produtora e roteirista. "É adorável essa sugestão, mas não vou responder."

A atriz teve sua dose de participação em levar essa nova face à TV. Foi sua a ideia de despir Annalise de sua maquiagem, seus cílios postiços e sua peruca em frente à câmera, numa das cenas mais marcantes da televisão recentemente. “Queria que ela fosse uma mulher real no meio desta ficção. Queria que ela fosse como as mulheres normalmente marginalizadas na TV. Elas também tiram sua maquiagem à noite e são sexualizadas, misteriosas, bagunçadas. Vestem máscaras, como todos nós.” Indicada para dois Oscar (como coadjuvante em Dúvida e na categoria principal em Vidas Cruzadas) e vencedora de dois Tonys, Viola Davis resumiu: "É a primeira vez que sou uma mulher completa".

NÚMEROS

35

Prêmios na carreira

 

7,4 milhões

Média de espectadores por episódio da segunda temporada

Leia a notícia no Diario de Pernambuco
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