[SAIBAMAIS]A passagem de Michelle Costa pelo Big brother Brasil 9 foi efêmera. Ela foi eliminada logo na primeira semana do confinamento. "Não tenho o peso de ser uma ex-BBB. As pessoas não me conhecem por isso. Mas não tenho preconceito. Eu quis muito entrar naquilo ali", recordou, em entrevista ao Viver. Aos 31 anos, a ex-Miss Pernambuco atua na primeira novela da carreira com papel fixo. Antes, só havia feito figuração.
A atriz vive a jornalista e blogueira de moda Marcinha.
Para ela, a experiência no reality show não influenciou na seleção para a trama das 19h. No entanto, foi a partir do BBB que ela decidiu se mudar de vez para o Rio de Janeiro (chegou a ser capa da Playboy), onde mora há quatro anos.
Desde pequena, faz trabalhos como figuração e modelo. Formada em direito, optou por se graduar em artes cênicas e investir profissionalmente na carreira. "A novela é um passo. Sou muito feliz com minha personagem. Vejo muita aprendizagem", analisa.
Como surgiu a oportunidade da novela Totalmente demais?
O produtor de elenco me chamou para o teste. Foi muita coincidência acabar de me formar e trabalhar. É um meio mais instável que outras áreas. Tem muita gente fazendo sua própria arte. Eu faço parte do elenco de apoio. Marcinha é uma jovem jornalista, a mais nova contratada da revista. Pesquisei e fui em revistas para ver como funcionam as redações. É uma jornalista/blogueira. Não tive tanta dificuldade. Ao mesmo tempo em que Marcinha é diferente de mim, ela é próxima pela idade e por ter formação acadêmica.
Sua experiência como modelo te ajudou de que forma?
Coloquei em prática na novela o que já passei na realidade. Eu já fui Miss Pernambuco e sei o que é estar ali no concurso. Vira uma família de verdade. Quando participei do Miss Brasil, fiz amigas até hoje.
Você faz companhia a Grazi Massafera e Juliana Alves no time de atrizes que participaram do BBB. Após dez anos, Grazi rompeu o preconceito do rótulo com o papel de Verdades secretas. O que achou disso?
Às vezes, os atores são muito bons, mas não têm oportunidade. O que ela teve foi uma grande oportunidade. Escolheram ela para fazer a mulher do crack, a feia… Falta alguém para dar oportunidade. Foi lindo o que ela fez. Mas acho mais lindo ver os outros apostando nela. Foi muito bonito ver o Brasil abraçá-la.
Você encararia novamente a experiência do BBB?
Acho que não cabe no momento hoje que tô vivendo. Naquele momento, fazia sentido. Hoje não. Eu tenho o maior orgulho de ter participado. De entrar na raça, foi uma megavitória. É quase ganhar em uma loteria. Mas hoje o meu momento é de dedicação ao trabalho. Não consigo pensar na minha vida pessoal. Estou focada. É só casa e trabalho. Me cuido.
Você ainda assiste ao Big brother Brasil?
Não. Eu nunca assisti. Ainda nem sei quem são os participantes. Sei que tem uma que parece a cantora Ludmilla. Nunca foi um programa que eu via. Nem antes de entrar. As pessoas pensam que tem que acompanhar diariamente, mas nem sempre. No meu caso, sei lidar com todo tipo de gente e quis brincar com a coisa psicológica.
Você foi eliminada na primeira semana. Foi frustrante isso?
De forma alguma. Desde o dia em que saí, não sofri. Foi uma saída madura e fria. Para mim, só valia a pena ficar para ganhar. Ficar muito confinado e não levar o prêmio não fazia sentido. A frustração que eu tive foi por ter sido votada por pessoas que não dividiram o mesmo espaço comigo. O paredão foi com Max e Priscila, que foram campeão e vice-campeã, respectivamente. Uma edição que colocou um muro que separava em dois grupos. Bial até fez uma comparação com o muro de Berlim no discurso de eliminação. O nosso, até pelo espaço físico, ficou mais desunido. Eu era muito nova. Nem tinha acesso à internet. Fiz minha inscrição pelos Correios.
NÚMEROS
6
Peças de teatro
20
Participantes do BBB 9
15 anos
Tempo de carreira
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