O Vídeo Show termina a semana sem Mônica Iozzi. No programa desta sexta-feira (8), quem assumiu a cadeira da apresentadora foi a atriz Giovanna Ewbank, sem cerimônias de despedida ou de boas-vindas.
Otaviano Costa, com quem Iozzi dividia a bancada, comentou que o trabalho dos dois juntos estava quase chegando ao fim no programa de ano-novo, em 31 de dezembro, e fez a colega chorar com as palavras de despedida.
Quando Iozzi entrou no Vídeo Show, em abril do ano passado, os índices de audiência não mudaram muito, oscilando entre 8 e 9 pontos no Ibope, mas as brincadeiras feitas ao vivo pela apresentadora eram semanalmente comentadas nas redes sociais.
Diferentemente da estética que o programa assumiu anteriormente, com Mônica Iozzi as palhaçadas pareciam ter limites estratosféricos. Piadas com famosos de outros canais, como Sílvio Santos, do SBT, não eram censuradas e aconteciam com regularidade. Até mesmo a Globo não ficou de fora quando a apresentadora disse que o estúdio deles era um "puxadinho da Fátima Bernardes".
O diferencial de Iozzi era a descontração e a língua solta. Ela não media palavras e tampouco se preocupava com uma postura rígida de quem assume bancada. Habilidade que demonstra ter desde 2009, quando foi repórter do CQC, o programa de notícias com humor da Band. Provavelmente, são estes os motivos pelos quais Boninho a contratou para comentar o Big Brother Brasil em 2014 e que o fizeram resistir à saída da apresentadora.
Mesmo assim, parece não haver nada que convença a atriz, formada pela Unicamp, a seguir a carreira dramática. Iozzi deve protagonizar o filme Chorar de rir, de Toniko Melo, com a interpretação de uma atriz de comédia que deseja provar a capacidade de atuar em dramas. Se a personagem tem alguma semelhança com a vida real de Iozzi, provavelmente ela comentará no Twitter.
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