O diretor francês Jacques Rivette morreu nesta sexta-feira, aos 87 anos. Ainda não foi divulgado o motivo de sua morte. Nascido em 1926, de nome verdadeiro Pierre Louis Rivette, ele começou carreira como assistente de realizadores consagrados, como Jean Renoir e Jacques Becker.
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Rivette colaborou na célebre revista Cahiers du Cinéma, onde também participava François Truffaut, Claude Chabrol e Eric Rohmer, e foi um dos pais da Nouvelle Vague, movimento que marcou a cinematografia francesa dos anos 1960.
O primeiro longa-metragem dele, Paris nous appartient (1960), ficou conhecido por uma complexidade narrativa que viria a marcar a filmografia futura de Rivette. Seguiu-se a sua obra mais célebre: La religieuse (1966), um drama psicológico sobre uma jovem que é torturada em diferentes conventos, não abdicando porém da fé. Proibido na estreia devido ao teor profundamente anticlerical, só a intervenção de Charles De Gaulle e a pressão do meio intelectual fez com que o filme fosse exibido comercialmente no ano seguinte, tendo sido um sucesso de bilheteira.
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