Por: Raquel Lima - Diario de Pernambuco
Publicado em: 25/02/2016 18:25 Atualizado em: 25/02/2016 18:52
Michelle Yeoh volta ao papel que a consagrou há 15 anos. Crédito: Netflix/Divulgação |
As mais clássicas cenas de luta do cinema chinês arrebataram Hollywood com a estreia de O tigre e o dragão, filme de Ang Lee, em 2001. Só estatuetas do Oscar foram quatro. Quinze anos depois, o cult ganha sequência com carimbo da Netflix. A direção de Crouching tiger, Hidden dragon: Sword of destiny (O tigre e o dragão: Espada do destino, em tradução livre) está a cargo do coreógrafo Yuen Woo-Ping, que tem no currículo as coreografias de Matrix (1999) e Kill Bill (2003).
"Ele é uma lenda", garante o coprodutor Bey Logan. "As sequências de luta são simplesmente brilhantes", revela Michelle Yeoh, que volta ao papel de Shu Lien - a ninja é, agora, forçada a deixar a aposentadoria por honra. As lutas fora do chão continuam, mas agora em diferentes estilos de kung fu.
Donnie Yen quer resguardar a espada do destino. Crédito: Netflix/Divulgação |
Donnie Yen - escalado para o papel de Meng Shizao, mestre que ajuda Shu a defender a espada do destino - tem mais de trinta filmes de luta no currículo e ressalta que tais cenas são muito difíceis de gravar. "Mas em Crounching tiger elas são mais fluidas, por ser tudo tão orgânico... até os cabos são operados por pessoas. A ação é extremamente inovadora", opina em vídeo de bastidores, lançado pela Netflix nesta quinta-feira.
Como no predecessor, o filme tem um vilão, Hades Dai (Jason Scott Lee), e uma nova história de amor impossível. A sequência é inspirada no romance Iron knight, Silver vase, de Wang Dulu (quinto livro na pentalogia Crane-Iron). O roteiro é de John Fusco (Marco Polo). "Os personagens são apaixonantes e as cenas de luta são fantásticas", finaliza Yeoh. O filme estará disponível na Netflix a partir desta sexta-feira, 26.