TV
Better Call Saul: Derivada de Breaking Bad retorna com episódios inéditos
Segunda temporada da série estreia nesta terça-feira (16) no Netflix
Por: Tiago Barbosa
Publicado em: 16/02/2016 08:51 Atualizado em: 16/02/2016 12:19
Série mergulha na trasformação de Jimmy McGill no inescrupuloso Saul Goodman. Foto: AMC/Netflix/Divulgação |
Quando a imagem do ator Bob Odenkirk irrompeu na tela para dar vida à série Better call Saul (Netflix), derivada da aclamada Breaking bad (AMC), o contraste ficou nítido: o advogado canastrão e ególatra, disposto a truques sujos para subverter a lei e salvar o traficante Walter White de enrascadas, era agora um atrapalhado profissional à procura de espaço na seara dos tribunais, dividido entre as fronteiras da ética no trabalho e o passado delinquente de golpes aplicados nas ruas.
Saiba mais...
"Não existe só bom e mau", diz Esposito sobre novo personagem, após Breaking Bad
Criador de Breaking bad pede que fãs parem de tentar reproduzir "cena da pizza"
Derivada de Breaking bad, série Better call Saul estreia com o pé direito
Canal no YouTube ensina a fazer receitas de Breaking bad e outros seriados
Vídeo de Better call Saul mostra Gustavo Fring, de Breaking Bad
A Regra do Jogo: Juliano exige que Atena revele o paradeiro de Tóia. Confira o resumo desta quinta-feira
Malhação: Tito descobre que Flávia conhece Pedro. Confira o resumo desta quarta-feira
Cúmplices de um Resgate: Priscila rasga o vestido de Isabela (Manuela). Confira o resumo desta quarta-feira
Êta mundo bom! Candinho e Ernesto se enfrentam. Confira o resumo desta quarta-feira
A Regra do Jogo: Tóia consegue enganar Romero. Confira o resumo desta quarta-feira
Totalmente Demais: Germano questiona Lili sobre caso com Rafael. Confira o resumo desta quarta-feira
BBB16: Paredão com Daniel e Ronan já tem mais de 20 milhões de votos
A primeira fase de Better call Saul serviu para firmá-la entre os espectadores - admiradores ou não de Breaking bad. E deu certo. O seriado se descolou da matriz e desenvolveu uma trama com complexidade e estrutura próprias. Em comum com a série antecessora, restaram elementos como estética, locação, ritmo, personagens e a linha do tempo, cujo desfecho inexoravelmente conduz aos acontecimentos da história original, passada seis anos depois.
Na retomada da segunda temporada, os idealizadores topam com a liberdade limitada de conciliar as possibilidades dramáticas do enredo com o inescapável processo de mudança pelo qual Jimmy se torna Saul. Em entrevista recente, Gilligan evidenciou a encruzilhada criativa encarada rotineiramente pelos roteiristas da série: “Curioso é que daria para contar a história dele de muitas formas. Consideramos apenas mostrar suas aventuras. Só que seria mais interessante acompanhar o que fez essa pessoa se transformar em outra”.
A construção dos novos capítulos deve passar pelo fortalecimento dos papéis na órbita do advogado errante - seja pela necessidade de explorar subtramas ou manter o relevo conquistado pelos personagens. A primeira temporada apresentou um Mike (Jonathan Banks), o capanga temeroso de Breaking bad, em condição mais humana, com oscilações de comportamento entre frieza e doçura, mais vítima e menos algoz dos acontecimentos da própria vida. Assim como criou o controvertido irmão do protagonista, Chuck McGill (Michael McKean), renomado advogado e sócio de um poderoso escritório, afastado do trabalho por problemas psicológicos e dependente dos cuidados do parente. A relação familiar, marcada por carinho e traição, admiração e frustração, está no centro do processo de conversão de Jimmy em Saul Goodman.
Com o destino do personagem central praticamente selado (ao menos a parte óbvia), Better call Saul busca mérito na forma como narra a transformação humana em meio a um ambiente profissional inóspito e familiar fragilizado.
+ reconhecimento
Em 2016, o protagonista Bob Odenkirk recebeu indicação ao Globo de Ouro pela atuação na série. Ele já havia sido finalista do Emmy Awards no ano passado. Ao todo, a produção do Netflix (cujo nome é copiado do bordão do personagem em Breaking bad) teve sete indicações ao Emmy e venceu o Critics Choice de 2015 nas categorias Melhor Ator e Ator Coadjuvante (Jonathan Banks)
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL
MAIS LIDAS
ÚLTIMAS