Rio
Rolling Stones dá início à fase brasileira da turnê 'América Latina Olé'
Por: Mariana Peixoto - Estado de Minas
Publicado em: 20/02/2016 13:28 Atualizado em:
Dez anos depois do gigantesco show na Praia de Copacabana, os Stones iniciam, também no Rio de Janeiro, a temporada de quatro apresentações no Brasil, que integra a turnê América Latina Olé. Depois desta noite no Maracanã, a banda passa por São Paulo (dias 24 e 27, no Morumbi) e termina em 2 de março no Beira-Rio, em Porto Alegre. Até o fechamento desta edição havia ingressos disponíveis para a apresentação no Rio (cadeira superior nível 5, R$ 260 a inteira e R$ 130 a meia) e as duas do Morumbi (cadeira superior 3, R$ 600 a inteira e R$ 300 a meia).
Matheus comprou logo no início das vendas os ingressos para os quatro shows no país – todos de pista premium. “Se for para ficar de longe, vendo do telão, prefiro assistir em casa no DVD. Gosto de ficar bem próximo, sou criterioso, gosto de acompanhar a disposição de tudo.”
Criterioso e fanático, diga-se de passagem. Desde 1995, quando os Stones fizeram sua primeira temporada de shows no Brasil, já assistiu a 14 apresentações da banda. Além das que a banda fez na terrinha (as de 1998 e 2006), também os viu em Buenos Aires, Dusseldorf, na Alemanha, e alguns shows em Nova York.
Os amigos de Matheus acompanharam, por exemplo, o fã no show da turnê 50 & Counting, que comemorou em 2012 os 50 anos da banda. Em dezembro daquele ano, o canal Multishow transmitiu a apresentação no Prudential Center, em Nova Jérsei. Só deu Matheus na TV. “O show tinha uma pista exclusiva dentro da língua (símbolo da banda). Fiquei lá dentro”, conta ele.
Os Rolling Stones são a banda preferida de Matheus por mais de uma razão: “Meu sonho de ser músico veio daí, meu interesse por música e por inglês também. Quando eu tinha 13, 14 anos, lia a respeito das músicas e como muitos discos deles estavam fora de catálogo, me aventurava nas lojas do Centro para ver se achava os discos. Lembro -me de que fiquei um ano para conseguir ouvir Paint it black”, conta.
PAIXÃO PELO VIOLÃO Já para a produtora cultural Daniela Meira, de 35, a paixão não veio da guitarra, mas do violão. “Comecei a gostar de rock com 9, 10 anos. Aí resolvi fazer aula de violão. A primeira música foi As tears go by, para aprender o dedilhado”, conta. Dani, a uma hora dessas, já está no Rio de Janeiro. Assiste ao show de hoje e aos dois de São Paulo, todos também de pista premium. Para curtir a temporada stoneana tranquilamente, tirou férias.
E já sabe como vai ser, pois esteve na estreia da turnê, no dia 3, em Santiago, no Chile. “Preferiria mais lados B, pois eles tocaram quase que só hit”, diz. Ela compreende, afinal, que uma turnê na América Latina ocorre só de vez em quando. Dani também é outra que já viu os Stones algumas vezes. Em 1998, aos 17 anos, foi sozinha para vê-los no show Bridges to Babylon, em São Paulo.
Ano passado, mais uma vez sozinha, foi vê-los no show Zip Code, em Orlando. “Foi no estádio Orlando Citrus Bowl e quando cheguei percebi que as pessoas mais jovens não conheciam a banda. Todo mundo tinha cabeça branca e ficava sentado.” Com um lugar bem próximo ao palco, ela, sempre que dava, deixava a cadeira e ia para a grade. “Éramos só eu, dois brasileiros e dois argentinos que conheci no show fazendo isso”, comenta.
E foi ainda em Orlando que conheceu Bernard Fowler, o backing vocal dos Stones, que aproveitou a apresentação do grupo na Flórida para lançar seu álbum solo, The Bura. “Ele fez um pocket show numa loja de discos. Na hora em que desci do táxi, ele estava no passeio. Ficamos batendo papo na porta”, conta ela sobre seu momento de “um grau de separação” dos ídolos Mick Jagger e Keith Richards.
ELES ESTÃO BEM À VONTADE
Os Stones estão desde quarta-feira no Rio de Janeiro. Mal desembarcaram no Galeão, Mick Jagger, Charlie Watts, além do baixista Darryl Jones, rumaram para Ipanema. No apartamento da produtora Paula Lavigne, foram os convidados de honra do Cantoria, roda de samba que ela realiza. O “show” começou com Xande de Pilares e Jorge Ben. Entre os convidados, Marisa Monte, Fernanda Torres e Débora Bloch. Jagger e Watts ficaram discretos, batendo papo com Caetano Veloso. Aos convivas, uma proibição: não se podia fotografar e filmar. Mas houve exceções, claro. Assim que Jorge Ben e Marco Túlio, do Jota Quest, puxaram Satisfaction ao violão, Jagger sacou o celular e filmou a performance (que, tendo em vista a série de postagens que ele tem feito em suas redes sociais, pode muito bem vir a público nos próximos dias). A temporada continuou na noite de quinta, quando Jagger e Ron Wood foram à festa na casa da família Monteiro de Carvalho, em Santa Teresa. O local é velho conhecido do vocalista. Foi também ali que, em 1998, ele conheceu uma certa Luciana Gimenez.
Matheus comprou logo no início das vendas os ingressos para os quatro shows no país – todos de pista premium. “Se for para ficar de longe, vendo do telão, prefiro assistir em casa no DVD. Gosto de ficar bem próximo, sou criterioso, gosto de acompanhar a disposição de tudo.”
Criterioso e fanático, diga-se de passagem. Desde 1995, quando os Stones fizeram sua primeira temporada de shows no Brasil, já assistiu a 14 apresentações da banda. Além das que a banda fez na terrinha (as de 1998 e 2006), também os viu em Buenos Aires, Dusseldorf, na Alemanha, e alguns shows em Nova York.
Os amigos de Matheus acompanharam, por exemplo, o fã no show da turnê 50 & Counting, que comemorou em 2012 os 50 anos da banda. Em dezembro daquele ano, o canal Multishow transmitiu a apresentação no Prudential Center, em Nova Jérsei. Só deu Matheus na TV. “O show tinha uma pista exclusiva dentro da língua (símbolo da banda). Fiquei lá dentro”, conta ele.
Os Rolling Stones são a banda preferida de Matheus por mais de uma razão: “Meu sonho de ser músico veio daí, meu interesse por música e por inglês também. Quando eu tinha 13, 14 anos, lia a respeito das músicas e como muitos discos deles estavam fora de catálogo, me aventurava nas lojas do Centro para ver se achava os discos. Lembro -me de que fiquei um ano para conseguir ouvir Paint it black”, conta.
PAIXÃO PELO VIOLÃO Já para a produtora cultural Daniela Meira, de 35, a paixão não veio da guitarra, mas do violão. “Comecei a gostar de rock com 9, 10 anos. Aí resolvi fazer aula de violão. A primeira música foi As tears go by, para aprender o dedilhado”, conta. Dani, a uma hora dessas, já está no Rio de Janeiro. Assiste ao show de hoje e aos dois de São Paulo, todos também de pista premium. Para curtir a temporada stoneana tranquilamente, tirou férias.
E já sabe como vai ser, pois esteve na estreia da turnê, no dia 3, em Santiago, no Chile. “Preferiria mais lados B, pois eles tocaram quase que só hit”, diz. Ela compreende, afinal, que uma turnê na América Latina ocorre só de vez em quando. Dani também é outra que já viu os Stones algumas vezes. Em 1998, aos 17 anos, foi sozinha para vê-los no show Bridges to Babylon, em São Paulo.
Ano passado, mais uma vez sozinha, foi vê-los no show Zip Code, em Orlando. “Foi no estádio Orlando Citrus Bowl e quando cheguei percebi que as pessoas mais jovens não conheciam a banda. Todo mundo tinha cabeça branca e ficava sentado.” Com um lugar bem próximo ao palco, ela, sempre que dava, deixava a cadeira e ia para a grade. “Éramos só eu, dois brasileiros e dois argentinos que conheci no show fazendo isso”, comenta.
E foi ainda em Orlando que conheceu Bernard Fowler, o backing vocal dos Stones, que aproveitou a apresentação do grupo na Flórida para lançar seu álbum solo, The Bura. “Ele fez um pocket show numa loja de discos. Na hora em que desci do táxi, ele estava no passeio. Ficamos batendo papo na porta”, conta ela sobre seu momento de “um grau de separação” dos ídolos Mick Jagger e Keith Richards.
ELES ESTÃO BEM À VONTADE
Os Stones estão desde quarta-feira no Rio de Janeiro. Mal desembarcaram no Galeão, Mick Jagger, Charlie Watts, além do baixista Darryl Jones, rumaram para Ipanema. No apartamento da produtora Paula Lavigne, foram os convidados de honra do Cantoria, roda de samba que ela realiza. O “show” começou com Xande de Pilares e Jorge Ben. Entre os convidados, Marisa Monte, Fernanda Torres e Débora Bloch. Jagger e Watts ficaram discretos, batendo papo com Caetano Veloso. Aos convivas, uma proibição: não se podia fotografar e filmar. Mas houve exceções, claro. Assim que Jorge Ben e Marco Túlio, do Jota Quest, puxaram Satisfaction ao violão, Jagger sacou o celular e filmou a performance (que, tendo em vista a série de postagens que ele tem feito em suas redes sociais, pode muito bem vir a público nos próximos dias). A temporada continuou na noite de quinta, quando Jagger e Ron Wood foram à festa na casa da família Monteiro de Carvalho, em Santa Teresa. O local é velho conhecido do vocalista. Foi também ali que, em 1998, ele conheceu uma certa Luciana Gimenez.
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