Nando Reis tinha sete anos quando arriscou, sob orientação da irmã mais velha, os primeiros acordes ao violão. Entre dedilhados, o músico descobriu vocação artística e, mais tarde, trilhou carreira ao lado dos Titãs. Na banda, dividiu o protagonismo das cordas com a bateria de Charles Gavin e os vocais de Arnaldo Antunes. Através do projeto Voz e violão - No recreio, o paulista retomou a afinidade com o instrumento e iniciou uma série de shows intimistas. A apresentação chega ao Recife nesta sexta (11), às 21h, no Teatro Guararapes.
Confira o roteiro de shows do Divirta-se
"Sempre gostei de fazer shows de voz e violão. São completamente diferentes dos shows com banda. Evidentemente, depois de lançar esse disco (Nando Reis – Voz e Violão - No recreio – Vol. 1), que é ao vivo, nada mais natural do que aproveitar a portunidade para fazer esses shows pelo Brasil, divulgando o disco", destaca Reis.
No repertório, composições como O segundo sol, Relicário, Luz dos olhos, Diariamente e Sutilmente. "A escolha de um repertório é sempre uma ciência pessoal, subjetiva, em que cada autor tem seus próprios critérios. Para esse show, busquei um equilíbrio entre músicas conhecidas, músicas minhas que nunca havia gravado, e músicas que não tocava há muito tempo, adequadas a esse formato", comenta o compositor.
Em entrevista ao Viver, Nando falou sobre o show, a amizade que manteve com a cantora Cassia Eller e a importância do manguebeat. O artista não dispensou elogios a outra importante banda do movimento mangue: "O Mundo Livre lançou discos geniais!".
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>>Entrevista
Depois de anos ao lado da banda dos Infernais, o que te motivou a voltar ao formato de show intimista?
Sempre gostei de fazer shows de voz e violão. São completamente diferentes dos shows com banda. Evidentemente, depois de lançar esse disco, que é ao vivo, nada mais natural do que aproveitar a oportunidade para fazer esses shows pelo Brasil, divulgando o disco.
Como foi a escolha do repertório?
A escolha de um repertório é sempre uma ciência pessoal, subjetiva, em que cada autor tem seus próprios critérios. Para esse show, busquei um equilíbrio entre músicas conhecidas, músicas minhas que nunca havia gravado, e músicas que não tocava há muito tempo, adequadas a esse formato.
Entre as músicas escolhidas para o show estão composições que viraram sucessos na voz de Cassia Eller. Como é sua relação com o legado dela?
Sempre cantei essas músicas. São lindas. E que ficavam lindas na voz dela.
Como é a experiência de estar no palco sem a banda dos Infernais?
Tenho mais liberdade de mudar e escolher o repertório. É outra relação com a plateia.
Antes do seu trabalho atual, Nando Reis – Voz e Violão - No recreio – Vol. 1, você passou três anos sem lançar álbum. O que motivou esse hiato?
Lancei o último disco de estúdio com músicas inéditas ( Sei) em 2012. Depois, em 2013, o DVD (com CD encartado) do Ao vivo como foi em BH, e agora esse voz e violão. Fiquei em turnê esses 3 anos. Agora no primeiro semestre deste ano, além da nova turnê, lanço meu disco de estúdio no segundo semestre. Há muitos fatores que determinam esse cronograma, desde razões pessoais, a estratégia profissional, questões financeiras, observando o mercado…
Este ano, o pernambucano Chico Science completaria 50 anos. Como roqueiro, como você vê alguma contribuição do trabalho dele com o manguebeat para o rock nacional?
A contribuição do manguebeat é extraordinária. Sou muito fã do Zeroquatro. O Mundo Livre lançou discos geniais!
O que os pernambucanos podem esperar do seu show?
Um show surpreendente.
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