Cultura
Acervo de livros, filmes e outros bens culturais da Fundaj será disponibilizadas ao público
Coleção inclui jornais, revistas, vídeos, discos, áudios, ensaios, partituras, fotografias, cartas e obras de arte
Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco
Publicado em: 02/03/2016 10:00 Atualizado em: 02/03/2016 23:43
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| Presidente da Fundaj (centro) foirecebido por Alexandre (esq.) e Maurício Rands. Foto: Nando Chiapetta/DP |
O acervo de milhares de livros, jornais, revistas, vídeos, discos, áudios, ensaios, partituras, fotografias, cartas e obras de arte da Fundação Joaquim Nabuco estará disponíveis ao público em geral até o fim do ano. A Vila Digital, já acessível para os pesquisadores da instituição, passa pelos ajustes finais antes de ser aberta para a comunidade, de acordo com o presidente da Fundaj, Paulo Rubem Santiago.
Carioca, o professor e político filiado ao PDT receberá nesta quarta-feira (02) o título honorífico de cidadão de Pernambuco, após mais de 40 anos como morador do estado. A cerimônia, a partir de proposta do deputado Professor Lupércio (SD), será às 18h, no Palácio Joaquim Nabuco da Assembleia Legislativa de Pernambuco, em Santo Amaro.
“Estamos revendo todo o projeto de digitalização das peças. O repositório digital já está sendo usado por pesquisadores e, em breve, estará disponível para o público. Atualmente, o portal Pesquisa Digital, voltado para escolas, já tem 10 milhões de acessos anuais”, comemora Paulo Rubem.
Situada em Apipucos, a Vila Digital está abrigada no casarão onde morou o industrial Delmiro Gouveia, uma construção do século 19 recém-reformada. O acervo engloba peças do século 18, publicações raras e a coleção de mais de 14 mil discos de 78 rotações, 2 mil CDs e 4 mil LPs (com gravações exclusivas de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Jacinto Silva) e documentos de Joaquim Nabuco, Gilberto Freyre, Hermilo Borba Filho e Mauro Mota, produções do Ciclo do Recife e do Super-8, além de 15 mil peças da coleção do Museu do Homem no Nordeste, cuja exposição permanente, Nordeste: Territórios Plurais, Culturais e Direitos coletivos, foi inaugurada em 2008, e passa por processo de substituição, ainda sem prazo.
A inauguração ocorre em um momento de reformulação da fundação, iniciado em 2014. Finalizada, a reestruturação vai extinguir alguns cargos e setores, e não tem data definida para publicação no Diário Oficial da União, a cargo do Ministério da Educação.
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