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Demolidor: já vimos os sete primeiros episódios da série da Netflix

Se não liga para spoiler, vem ler o que achamos da adaptação da HQ da Marvel, estrelada por Charlie Cox

Matt Murdock (Charlie Cox) e Justiceiro (Jon Bernthal) em conflito. Foto: Netflix/Divulgação

Episódio 1

Se não fosse Hell's Kitchen, seria um dia comum: Matt ocupado em pequenos casos no escritório - com Karen (Deborah Ann Woll) e Foggy (Elden Henson) - e nas ruas, com o uniforme de Demolidor. O climão entre Karen e Matt está paupável. Mas este retrato cotidiano não engana: a tensão cresce até o momento em que a máfia irlandesa entra em cena, planejando tomar a Cozinha do Inferno. Nem começa. Um homem misterioso invade o QG irlandês e deixa um rastro de sangue. É Justiceiro, claro, em uma entrada digna das HQs. Aliás, o novo vigilante também tem o primeiro embate com o Demolidor. A luta, muitíssimo bem coreografada é ponto alto.

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Episódio 2

Digamos que o Demolidor não tenha saído ileso do combate corpo a corpo com Justiceiro. É Foggy quem o encontra e ajuda. E ouve: “Ele é rápido e treinado". As ações do Justiceiro são contadas como lenda pela polícia. “Essa história de que ele matou sozinho 20 mafiosos parece algo que se conta para assustar alguém”, comenta Foggy. O Demolidor não tem medo, mas o encontro com Justiceiro deixou seus sentidos avariados. Sem uniforme, pendurado para reparos, Matt encontra o esconderijo do Justiceiro. Os dois se enfrentam mais uma vez: uma luta na chuva, sob a mira de vários agentes da polícia. Cena célebre, sem cortes, coreografada à perfeição por Phil Silvera.

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Episódio 3

"Sabe, nós soldados não usamos máscaras". É uma das provocações de Justiceiro para Demolidor. “Quem você perdeu? Alguém que amava? Buá. Deixa lhe dizer uma coisa, amigo, todo mundo perde alguém”, responde o mascarado. O diálogo se estende e reforça a diferença ideológica dos dois na luta contra o crime. As cenas de combate não têm uma dimensão só. São lutas dentro de outras lutas - na escada, na chuva, no telhado. Memoráveis. É também agora que a caveira símbolo de Justiceiro aparece em uma radiografia.

Episódio 4

Padre Lantom (Peter McRobbie) aparece cada vez como consciência do herói católico Matt Murdock: “A culpa significa que seu trabalho ainda não está terminado", diz um dos conselhos do religioso. Karen se mostra cada vez mais compreensiva em relação do Justiceiro.  Blake Tower (Stephen Rider), advogado que aparece em diversos arcos da Marvel, defendendo heróis ajuda a loira. Outro take clássico com Justiceiro é recriado. Ao ser detido no parque pelos reminiscentes da máfia irlandesa, recebe uma injeção tranquilizante e oito disparos de tazers (pistolas de energia elétrica). Demolidor parte para resgatá-lo e o resultado é uma das cenas mais violentas da série.

Episódio 5

Apesar de entregar Justiceiro à polícia após salvá-lo, é a chegada de Elektra Natchios a grande surpresa do episódio. A superquímica de Charlie Cox com Elodie Yung não apenas dá muito fogo a Elektra e Matt, mas evidencia a falta dele entre os agora namorados Matt e Karen - apesar de todo o esforço do roteiro. A ninja que namorou Matt na faculdade funciona como ponte para os flahsbacks da temporada e continua a fazer par insubstituível com o Demolidor nas cenas de luta. Aliás, Elodie está muito bem nelas, talvez por causa da faixa preta de karatê que guarda em casa. Jessica Jones é citada - como alvo de investigação da promotoria da cidade de Nova York, assim como o próprio Demolidor.

Episódio 6

Elektra não está em Hell’s Kitchen apenas por Matt. A mafia japonesa Yakuza, a qual o Demolidor acreditava ter banido da cidade, está em plena operação. Então, apesar de dizer à ninja “saia da minha cidade”, Matt aceita parceiria. “Ninguém morre”, ele diz. “Sem sexo”, ela rebate. Enquanto isso, Matt e Karen, que desperta no vigilante o católico compassivo, decidem defender legalmente Justiceiro - acusado de 37 assassinatos. Karen acaba sendo o vetor para revelar o passado de Frank Castle. Ao invadir a antiga casa do Justiceiro, ela ganha a confiança dele. Destaque para cena em que Elektra e Demolidor lutam contra Yakuza, na contraluz, como no teatro de sombras.

Episódio 7

Como advogar no julgamento mais importante de Nova York e ser um vigilante? Não dá. “Ninguém está lhe forçando a deixar seus amigos na mão. Elektra não é o problema, Matt. No futuro, não conto com você para nada”, desabafa Foggy. A estratégia de defesa é mostrar como a justiça falhou no caso do assassinato da família do Justiceiro. O triângulo Karen- Matt-Elektra é mais interessante do que a tríade anterior, com a enfermeira Claire (Rosario Dawason), mas parece que Elektra tem a dianteira, enquanto segue no encalço da Yakuza (sem as espadas Sai). Matt tem dificuldade de lidar com a defesa de Karen ao modus operandi do Justiceiro.

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