Juan Pablo Di Pace é o conquistador latino da série da Netflix. Foto: Michael Yarish/Netflix
Buenos Aires - Molière é reconhecido como o criador da comédia de costumes para o teatro. Na TV, no entanto, o gênero foi moldado com maestria pelos norte-americanos, reponsáveis pela alcunha sitcom e por uma série de títulos - gravados ao vivo e com plateia - que fazem rir famílias do mundo inteiro, desde os anos 1950. A lista de sucessos inclui Eu amo Lucy (1958); Jeannie é o gênio (1965); Família dó-ré-mi (1970); Caras e caretas (1982); Alf, o ETeimoso (1985); Um maluco no pedaço (1990); Eu, a Patroa e as Crianças (2001). O ranking tem ainda Três é demais (1987 - 1995), cuja sequência foi recém-lançada pela Netflix.
“Fuller house é um resgate da comédia para a família, cada vez menos em voga na TV”, opinou Juan Pablo di Pace, em coletiva à imprensa latina. "Além do fato de ser muito emocionante estar em uma série tão amada, um fenômeno. As pessoas choraram e riram com Três é demais”, completou. No upgrade da série, saem de cena os homens - Bob Saget (Danny Tanner, pai), John Stamos (tio Jesse) e Dave Coulier (Joey), que aparecem de mudança - e ficam as agora crescidas irmãs D.J. (Candace Cameron-Bure) e Stephanie (Jodie Sweetin), além da amiga Kimmy Gibler (Andrea Barber). “Andrea parou de fazer Kimmy há 20 anos, mas voltou pronta para revivê-la”, elogiou Juan, que interpreta o ex dela.
O núcleo infantil perde a simpatia das gêmeas Olsen (que, espera-se, voltem na confirmada segunda temporada), e é representado por nomes como Soni Nicole Bringas (Ramona Gibbler). “Foi uma pressão entrar, porque os fãs não estavam acostumados com os novos personagens”, revelou. “Mas Fuller house continua com o mesmo epírito de antes”, opina a atriz de 13 anos. “O mesmo sentimento de família”, completa Juan.