A Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) anunciaram a destinação de R$ 75 milhões a novos projetos de 36 empresas produtoras, distribuidoras e programadoras do setor audiovisual. As empresas foram contempladas, por meio de chamada pública, com recursos do Suporte Automático – Linha de Desempenho Comercial, um dos mecanismos de financiamento do programa Brasil de Todas as Telas – Ano 2.
Confira o roteiro dos filmes em cartaz
O Suporte Automático é estruturado em três módulos – produção, distribuição e programação – e cada empresa dispõe de uma conta automática, onde são catalogados os pontos relativos ao seu desempenho ou prática comercial: receitas de bilheteria e licenciamentos de obras. Na contabilização desses pontos, que se convertem em recursos financeiros, são levadas em conta algumas características da obra, como a localização da produtora.
De acordo com o presidente da Ancine, Manoel Rangel, o mecanismo “tem a virtude de valorizar o bom desempenho comercial e artístico das empresas do setor e agilizar a produção de novos filmes e séries de televisão pelas empresas premiadas”. Os recursos do Suporte Automático ficam disponíveis por até 2 anos para investimento em projetos selecionados pelas próprias empresas.
No módulo Produção, R$ 35 milhões serão aplicados em novos projetos de 26 empresas que alcançaram maior pontuação. As três mais bem colocadas na chamada pública são Atitude Produções, responsável pelo sucesso de bilheteria Meu Passado me Condena – o filme, de Julia Rezende (R$ 6,4 milhões); Fraiha Produções, de Vai que dá certo, de Mauricio Farias (R$ 6,4 milhões) e Morena Filmes (R$ 3,9 milhões), produtora de De Pernas pro Ar e De Pernas pro Ar 2, de Roberto Santucci.
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Seis empresas dividirão os recursos de R$ 25 milhões do módulo Distribuição, com valores de variam de R$ 743 mil a R$ 8,6 milhões. São elas Downtown, Europa Filmes, Imagem Filmes, Vitrine Filmes, Reserva Nacional e Paris Filmes.
Já no módulo Programação foram premiadas as programadoras brasileiras de canais de televisão que mais investem na exibição de conteúdo nacional. Os recursos, no valor de R$ 15 milhões, serão divididos entre quatro empresas: Canal Brasil; Conceito A, programadora do canal Cinebrasil TV; Newco Programadora e Produtora de Comunicação, do canal Arte 1, e Synapse Programadora, que mantém o canal Curta!.
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