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Youtuber do Pânico na TV é agredido: 'Para quem disse que homofobia não existe'

Victor Meyniel utilizou as redes sociais para denunciar ocorrido

Sem entrar em detalhes, Victor afirmou ter sido vítima de homofobia no Rock in Rio. Foto: Twitter/Reprodução


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"Fala, galerinha! Pra quem diz que homofobia não existe, bom dia e boa semana. Tá tudo bem já, mas não passarão, violência não tem justificativa", declarou o youtuber, que atuou no filme Meus 15 anos (2017). "O pior era o cara que acobertou ele, que é gay, e ainda assim, mesmo não sabendo o que aconteceu, acobertou ele porque agencia ele", completou.

Também youtuber, Thalita Meneghim, do canal Depois das onze, ficou surpresa com o ocorrido e demonstrou apoio ao colega. "Isso é sério?", questionou no Twitter, ao que Meyniel respondeu: "Super, foda amiga, foda, viva o Rock in Rio". Mãe de Victor, Regina Meyniel, também comentou o fato em seu perfil, tranquilizando os seguidores do rapaz. "Galerinha, Victor está bem! Graças a Deus! Ele vai esclarecer tudo melhor mais tarde", afirmou.

Um levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga associação de defesa dos homossexuais e transexuais do Brasil, aponta que o Brasil é o país que mais mata LGBTTs no mundo, registrando uma média de um caso a cada 25 horas. Apenas no primeiro quadrimestre deste ano, 117 pessoas foram assassinadas no Brasil devido à discriminação por gênero e orientação sexual. O número subiu 18% em relação ao mesmo período de 2016, ano que havia registrado o maior número de assassinatos da população LGBTTs desde o início da pesquisa, há 37 anos, com 347 mortes.

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