O CD marca uma década de carreira do cantor fazendo shows – o primeiro EP, Carta aos meus, foi lançado em 2009. De lá para cá, esse já é o terceiro álbum de estúdio. “São raros os artistas que conseguem se manter relevantes por dez anos e eu agradeço muito a Deus por isso. Eu recebi tantas boas energias ao longo da carreira e eu só fiz esse disco pra retribuir essa energia para os fãs”, orgulha-se.
Tributo aos sonhadores I se inspira na trajetória do artista. “Fazer música autobiográfica machuca, botar para fora machuca, mas faz bem. Chorei em umas cinco músicas”, conta. “Você se lembra de muitas passagens, de várias vezes que você pensou em desistir, tanto é que eu coloco meu pai, meu irmão, minha avó, meus amigos de infância no clipe”, acrescenta o rapper, em referência ao single Celta vermelho, primeira faixa do álbum.
O clipe leva para as telas o momento mais marcante da carreira dele, que aconteceu em 2010. “Uma vez, numa entrevista, me perguntaram: ‘quando foi que você sentiu que você chegou ao sucesso?’ Foi exatamente depois de tantos anos cantando que consegui comprar meu carrinho”, relembra o cantor, que comprou o automóvel “sem ar e sem direção, em 60 vezes”, como diz a letra.
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