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Fundação Joaquim Nabuco celebra 74 anos nesta sexta-feira

Educação, memória, cultura, arte, pesquisas sociais. Com um espólio sociogeográfico nacional, em especial às regiões Norte e Nordeste, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), instituição federal vinculada ao Ministério da Educação, celebra nesta sexta-feira (21), 74 anos de fundação, com programação no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, a partir das 10h. Criada pelo sociólogo Gilberto Freyre em 1949, a Fundaj, em sua gestão atual, mantém o legado do seu fundador e do patrono, o grande abolicionista Joaquim Nabuco, mas com olhar para o futuro, trazendo parcerias em suas áreas de atuação e abrindo as portas à sociedade, em especial a população em maior vulnerabilidade social. 

Fotografia de Augusto Gomes Leal e sua ama de leite Mônica, em 1860

À tarde, a partir das 14h, a Sala Calouste Gulbenkian recebe o público para a conferência “O ideário abolicionista (re)visitado e o racismo estrutural no Brasil”, apresentada pela Secretária Executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Dra. Rita Cristina de Oliveira.. Sua participação no evento é significativa — Em 2021 a secretária fez parte da Comissão de Juristas Negros e Negras, instituída pela Câmara dos Deputados, quando expôs um relatório incluindo diversos projetos de reforma legislativa em prol ao combate do racismo institucional. 

Márcia Angela Aguiar, presidente da Fundaj

Pró-reitor de Extensão (UFRPE) e integrante do PPGECI (UFRPE/Fundaj), o Prof. Dr. Moisés de Melo Santana ressalta que é preciso existir uma união de modo amplo e articulado para se pensar as formas de combate ao racismo. “O racismo estrutural naturaliza modos culturais que produzem cotidianamente, direta e indiretamente,  processos de subordinação da população negra”, sintetiza.

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