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Orquestra Sinfônica do Recife realiza dois concertos com inédita regência feminina internacional

Apresentações gratuitas, oferecidas pela Prefeitura do Recife, nestas terça e quarta-feiras (24 e 25), no Teatro de Santa Isabel, serão regidas pela francesa Nathalie Marin


Nestas terça e quarta-feira (24 e 25), a Orquestra Sinfônica do Recife traz duas apresentações e, pela primeira vez, o mais antigo conjunto orquestral em atividade ininterrupta do país será regido por uma maestrina internacional: a francesa Nathalie Marin. As duas apresentações, que acontecem às 20h, no Teatro de Santa Isabel, contarão ainda com a participação especial do solista radicado na Dinamarca Ian Van Rensburg, ao violino.

Gratuitos e oferecidos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, os concertos da Orquestra têm ingressos disponibilizados pela internet e presencialmente. No dia de cada apresentação, a distribuição de ingressos inicia às 10h, no site https://ingressossantaisabel.recife.pe.gov.br/. Os ingressos também são distribuídos presencialmente, na bilheteria do Santa Isabel, uma hora antes do início dos concertos.

O repertório dos concertos desta semana conta com quatro peças: 'D’un Matin de Printemps', de Lili Boulanger; 'Concerto para Violino, Op. 54', de Knudage Riisager; 'Pelléas et Mélisande', de Gabriel Fauré; e 'Capriccio', de Niels Gade.

Este será o terceiro episódio de regência feminina na história da Orquestra Sinfônica do Recife. A estreia de uma maestrina no púlpito da Orquestra foi também num mês de setembro, em 1950, quando o conjunto se apresentou sob a batuta da gaúcha Joanídia Sodré, considerada a primeira maestrina do Brasil e da América do Sul. Só bem mais tarde, reparando historicamente um hiato de 70 anos, a Orquestra teve outros quatro concertos regidos por uma maestrina, Rosemary Oliveira, em novembro de 2023.

Nathaline Marin tem atuação na América Latina e Europa e diretora artística do conjunto contemporâneo Habana XXI. Entre outros importantes cargos que ocupou ao longo da carreira, destacam-se a direção artística da Orquestra Sinfônica Nacional do Equador, a residência como maestrina da Kosovo Philharmonic e a direção da Mersin State Opera (Turquia). Marin foi ainda uma das fundadoras da Orquestra ENORIS (Ensemble Orquestral de l’Isère), na qual atuou como Regente Titular por quase duas décadas (1991-2010), tendo alcançado mais de 25 países.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco