Nesta quinta-feira (31), chega aos cinemas brasileiros um dos lançamentos mais esperados pelos fãs de cinema: Megalópolis, de Francis Ford Coppola, filme que o diretor financiou com um orçamento estimado de $ 120 milhões vendendo parte de seu patrimônio em vinhedo. O longa-metragem é uma ambiciosa ficção científica retrofuturista que se passa em uma cidade chamada Nova Roma, construída sobre as ruínas de Nova Iorque, na qual duas figuras disputam o poder: um arquiteto virtuoso que inventou um novo material e quer com ele reconstruir a cidade (Adam Driver) e outro, o prefeito (Giancarlo Espósito), que tem preocupações muito mais burocráticas. Filme que por muitos anos parecia inviável de acontecer, já que os estúdios não queriam tomar o risco de financiá-lo, o trabalho inusitado e artisticamente hermético do diretor de O poderoso chefão e Apocalypse now foi o filme de encerramento da 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, onde o realizador participou de uma masterclass com a imprensa.
Protagonizado por Florence Pugh e Andrew Garfield, o drama romântico Todo tempo que temos, dirigido por John Cowley (Brooklyn) é outro lançamento esperado da semana, com a história de uma chef de cozinha e um homem recém divorciado que se conhecem de maneira inusitada e se apaixonam, construindo o sonho de vida de ambos, até uma verdade forte envolvendo uma doença colocar a jornada amorosa à prova.
Lançamento nacional dirigido por Teodoro Poppovic, A vilã das nove, que também foi exibido no Festival do Rio, além da Mostra de São Paulo, entra em cartaz trazendo Karine Telles no papel de Roberta, que está na melhor fase da sua vida após se divorciar e viver com sua filha Nara, até descobrir que seu maior segredo virou enredo de uma novela na qual ela é a vilã. O filme conta ainda com Alice Wegmann e Camila Márdila no elenco.
Outro filme brasileiro com uma premissa curiosa chega aos cinemas nesta quinta: o terror Continente, dirigido por Davi Agrello Pretto, que trata de uma mulher que volta para casa com seu namorado francês e quando chegam na enorme fazenda da família, em um vilarejo do Sul do Brasil, encontram o pai em coma e uma tensão cada vez maior entre os trabalhadores. A iminente morte do dono da fazendo coloca os personagens no centro de um acordo perturbador entre as partes envolvidas na trama.
Ainda no terror, o polêmico e extremo Terrifier 3, de Damien Leone, que comanda essa franquia, chega aos cinemas com a violência sem limites do palhaço Art, um ícone do slasher atual, que, desta vez, aterroriza o natal de um grupo de personagens. O filme está sendo um sucesso de bilheteria desde seu lançamento nos Estados Unidos, uma conquista poderosa para filmes sem classificação etária no país, e segue a crescente da saga de horror grotesco.
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