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Renata de Almeida, diretora da Mostra de São Paulo, enaltece a variedade do cinema brasileiro

A produtora de cinema e curadora está à frente na diretoria do evento desde 2011 e conversa com o Viver sobre detalhes de um dos principais

A 48ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, um dos eventos mais aguardados do mercado audiovisual do ano, terá sua abertura nesta quarta-feira (16) na Sala São Paulo com a exibição da cinebiografia Maria Callas e segue até o dia das premiações em 31 de outubro, é um dos eventos mais aguardados do mercado audiovisual do ano no Brasil pela sua quantidade e variedade de gênero e países de filmes envolvidos na programação.


"Satyajit Ray é um mestre do cinema indiano e mundial, admirado inclusive por grandes mestres como Akira Kurosawa e Martin Scorsese, que falam muito dele. Quando a Índia nos procurou no ano passado em uma ação de mercado na Mostra, uma ação de encontro de ideias, pensamos em ampliar isso e fazer um foco na Índia, aproveitando essa presença grande que eles vão ter aqui na Mostra nesta edição e fazer uma curadoria especial para o cinema indiana. E o Satyajit Ray é o nome mais clássico deles e além de tudo é um artista gráfico extraordinário, com muitos trabalhos em desenho, então resolvemos fazer o poster deste ano a partir da arte dele, com ajuda do seu filho, que nos apresentou e sugeriu inúmeras coisas que ele fez. E esse storyboard que usamos é do primeiro filme dele, o Canção na estrada, que está contemplado na programação e é uma obra-prima."
 
Como a 48ª Mostra está refletindo a força do cinema brasileiro deste ano, para além da presença do esperado Ainda estou aqui? 
 
"Pedimos ineditismo aqui para os filmes estrangeiros, mas para o cinema brasileiro nossa ideia é justamente fazer um grande panorama do que foi a produção ao longo do ano. Como a Mostra é no final do ano, é uma forma até de mostrar essa variedade dos filmes nacionais. E o cinema pernambucano, em particular, está em alta há muito tempo, tem uma política do cinema muito forte. De Kleber a Lírio, de Marcelo Gomes a Cláudio Assis e Renata Pinheiro, o que tem uma influência muito poderosa no cenário do cinema nacional como um todo - e é claro que isso vai se refletir na Mostra também. E queremos muito mais, sempre!"

Leia a notícia no Diario de Pernambuco