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Vencedor da Palma de Ouro, 'Anora' é uma fábula trágica travestida de comédia destrambelhada

Um dos mais aguardados do ano e forte candidato ao Oscar, filme tem atuação poderosa de Mikey Madison como uma complexa personagem em uma espiral de acontecimentos absurdos

Grande vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes 2024 e um dos filmes mais esperados deste ano, Anora chegou ao Brasil em primeira mão pela 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e, apesar de sua estreia comercial ter sido adiada para janeiro de 2025, ele já está criando há muito tempo uma poderosa expectativa e se consolidando entre os favoritos da temporada de prêmios rumo ao próximo Oscar.

Dirigido e escrito por Sean Baker (Tangerine, Projeto Flórida), o filme tem uma das protagonistas mais marcantes dos últimos anos, interpretada por uma atriz que, através dela, teve e terá sua carreira transformada. Mikey Madison interpreta Ani, uma stripper que, em um dia comum de trabalho em um clube do Brooklyn, em Nova York, conhece Vanya, um jovem russo milionário que a contrata para ser sua namorada de luxo por uma semana.



Nem sempre a graça que o filme quer provocar é compatível com o aspecto social abarcado pela cena e, por isso, parte da comicidade de Anora soa mais desconfortável do que exatamente engraçado. Mas todos os acertos e irregularidades que podem aparecer no trabalho de Sean Baker são bordadas do mesmo tecido: a luminosidade da atuação de Madison, que enche a tela de sensações e carrega a plateia por sua jornada visualmente radiante, mas duramente humana.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco