REINO UNIDO

Escândalo das apostas domina debate eleitoral britânico

Em desvantagem nas sondagens, Rishi Sunak alertou para o risco dos eleitores britânicos se "renderem" ao Partido Trabalhista, que está previsto para ganhar

Publicado em: 27/06/2024 15:02

Rishi Sunak e Keir Starmer participam de um debate ao vivo na TV (Foto: PHIL NOBLE / POOL / AFP
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Rishi Sunak e Keir Starmer participam de um debate ao vivo na TV (Foto: PHIL NOBLE / POOL / AFP )
O primeiro-ministro britânico e líder conservador, Rishi Sunak, participou do debate eleitoral televisivo com o candidato e líder trabalhista Keir Starmer, o último antes das eleições do Reino Unido, que foi marcado pela polêmica das apostas envolvendo deputados e polícias.
 
No dia 22 de maio, Sunak anunciou a antecipação das eleições para o dia 4 de julho, no entanto três dias antes desta declaração, dois candidatos a deputados já apostavam numa eleição em julho.  Ambos os políticos foram os primeiros a serem investigados pela Comissão de Apostas do Reino Unido, uma vez que podem ter tido acesso a informação privilegiada. 

Mas, segundo a mídia britânica, agora chegou a 15 o número de candidatos comprometidos no escândalo das apostas, batizado de Gamblegate, além de ainda alguns membros do partido Conservador. 

O partido Trabalhista também tem um dos seus candidatos a deputado implicado no caso após o político ter apostado na própria derrota, tendo sido afastado. Além disso, cinco agentes da polícia foram incluídos na investigação e um funcionário da segurança do primeiro-ministro foi detido.

Em desvantagem nas sondagens, Sunak alertou para o risco dos eleitores britânicos se "renderem" ao Partido Trabalhista, que está previsto ganhar com uma maioria histórica.

De acordo com as últimas pesquisas, os conservadores caíram quatro pontos percentuais atingindo 19% das intenções de voto, enquanto os trabalhistas subiram para 42%, ampliando a vantagem para 23 pontos percentuais. 

Já em uma sondagem da empresa YouGov concluiu que o debate resultou num empate, o que favorece Starmer, cujo desafio era evitar cometer erros perto da votação.
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