Artesanato

Com expectativa de movimentar R$ 52 milhões, Fenearte abre as portas da 24ª edição

Evento acontece entre os dias 3 e 14 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco

Publicado em: 03/07/2024 20:27 | Atualizado em: 03/07/2024 20:55

 (Foto: Priscilla Melo/DP)
Foto: Priscilla Melo/DP
 

 

Começou nesta quarta-feira (03), a 24ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato de Pernambuco (Fenearte), no Pernambuco Centro de Convenções, em Olinda, no Grande Recife. Com mais de 5 mil artesãos, o evento segue até o dia 14 de julho.


Neste ano, a Fenearte traz o tema “Sons do Criar — Artesanato que Toca a Gente”, com uma homenagem aos artesãos de Pernambuco, que através do seu ofício, seja no barro, na madeira, ou no ferro, emitem sons que inspiram. De acordo com a diretora-executiva da Fenearte, Camila Bandeira, a expectativa de público para esse ano é de chegar próximo aos 315 mil visitantes que circularam na feira durante os 12 dias da 23ª edição. “Pretendemos também renovar o recorde que a gente bateu no ano passado, quando atingimos a marca de 52 milhões de reais em impacto econômico”, destaca Bandeira. Reunindo 5 mil expositores e 700 estandes, a feira também contará com shows, exposições, cursos, desfiles de moda e aulas de gastronomia. “Esse ano, temos uma área maior e já anunciamos para o ano que vem uma feira maior do que todas as que a gente já viu. Na verdade, somente no dia de hoje, estamos com a presença prevista de cerca de 30 mil pessoas e aqui milhões de reais, uma grande rodada de negócios acontecem de vendas, de pessoas que vêm para comprar”, afirmou a governadora Raquel Lyra, presente na abertura do evento.

 

O Artesão Ademilson Eudócio seguiu os passos do pai, o mestre Silvano Eudócio  (Foto: Thatiany Lucena)
O Artesão Ademilson Eudócio seguiu os passos do pai, o mestre Silvano Eudócio (Foto: Thatiany Lucena)

 

Com expectativa positiva de vendas para esse ano, o artesão Ademilson Eudócio, segue a tradição do seu pai, o mestre Silvano Eudócio, que, em vida, desenvolveu peças em artesanato feitas com barro dos 17 aos 85 anos, em Caruaru. Ademilson participa da Fenearte desde a sua 1ª edição. “A Fenearte tem sido uma vitrine de 24 anos de existência. Durante esse período é a melhor época do ano para nós vendermos porque a Fenearte não é só o momento em que ela acontece, é uma continuação o ano todo”, comenta o artista, natural de Caruaru, no agreste de Pernambuco. O legado da arte de Silvano foi passado para quatro filhos e um neto, que também trabalham com o artesanato. Já o artesão Júlio Rocha, de 27 anos, participa pelo segundo ano consecutivo da feira. Ele trabalha com arte reciclada em peças inspiradas na cultura popular. ”Eu trago a passista do frevo, o trio de forró, o pé de serra, o agricultor e a banda de pífano”. Para fazer as criações, Júlio utiliza itens como papelão, garrafa pet, arame, madeira, entre outros.

 

 (Foto: Priscilla Melo/DP)
Foto: Priscilla Melo/DP
 


Uma das visitantes, a aposentada Rita de Cássia, de 60 anos, veio do Rio de Janeiro para os festejos juninos do estado e aproveitou para conhecer a abertura da Fenearte. “É tudo muito bonito. As pessoas realmente têm talento incrível. É de bater palma mesmo. Eles devem trabalhar o ano inteiro para poder colocar isso aqui para funcionar”, comentou Rita.

 

 (Foto: Priscilla Melo/DP)
Foto: Priscilla Melo/DP
 


O evento acontece até o 14 de julho, de segunda a sexta, a partir das 14h. Já aos sábados e domingos, a feira começa às 10h. Todos os dias, a visitação se encerra às 22h. Os ingressos vão de R$ 12 (inteira) de segunda a quinta-feira até R$ 16 (inteira) de sexta à domingo. As meias custam R$ 6 e R$ 8.


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