CÂMBIO

Dólar tem trégua e fecha em R$ 5,56 após reunião de Lula e Haddad

O recuo coincide com o silêncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o tema e as expectativas sobre uma reunião do mandatário com ministros da ala econômica

Publicado em: 03/07/2024 20:21


O dólar comercial terminou esta quarta-feira (03) com queda de 1,71%, cotado a R$ 5,568 na compra e R$ 5,568 na venda  (foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
O dólar comercial terminou esta quarta-feira (03) com queda de 1,71%, cotado a R$ 5,568 na compra e R$ 5,568 na venda (foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Após três dias consecutivos de alta, renovando máximas, o dólar comercial teve uma trégua terminando esta quarta-feira (03) com queda de 1,71%, cotado a R$ 5,568.

 

O recuo coincide com o silêncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o tema e as expectativas sobre a reunião do mandatário com ministros da ala econômica, nesta quarta-feira (03). Nos últimos dias, o chefe do Executivo tem direcionado críticas recorrentes ao comando do Banco Central (BC) e à política monetária do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto.

 

Na véspera, Lula afirmou que a alta constante da moeda norte-americana faz parte de um “jogo especulativo” contra o real e acusou Campos Neto de ter um viés político. O petista tem reunião no fim da tarde desta quarta com ministros, onde deve tratar sobre a alta do câmbio.

 

Antes do encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o dólar “vai se acomodar” com as medidas que estão sendo tomadas pela equipe econômica. Ele também afirmou que o Banco Central “tem autonomia” para atuar no equilíbrio da moeda norte-americana.

 

O mercado segue cauteloso em relação ao rumo das contas públicas e a guerra política entre o governo e o BC. "Para que o dólar apresente uma redução em relação ao real, o governo brasileiro precisa adotar uma política fiscal mais rigorosa e transparente, bem como melhorar a comunicação com o mercado financeiro. A confiança dos investidores é fundamental para atrair e manter capital no país”, afirma Fábio Murad, sócio da Ipê Avaliações.

 

 

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