Eleições

Federação PSOL-Rede impede alianças que têm chapas com apoios de Raquel e Bolsonaro

A decisão seguiu a política nacional de alianças da Federação.

Publicado em: 28/07/2024 12:30 | Atualizado em: 28/07/2024 14:44

A medida afeta a aliança de Túlio Gadêlha (REDE) com Raquel Lyra (PSDB) (Foto: Americo Nunes/Divulgação)
A medida afeta a aliança de Túlio Gadêlha (REDE) com Raquel Lyra (PSDB) (Foto: Americo Nunes/Divulgação)
A Federação PSOL-Rede de Pernambuco estabeleceu a política de alianças para as eleições deste ano.

Segundo a Federação, os partidos não irão compor coligações ou subir no palanque da direita, do bolsonarismo e das candidaturas da governadora Raquel Lyra (PSDB). 

A decisão seguiu a política nacional de alianças da Federação.

“O PSOL tem um papel fundamental de apresentar uma opção à esquerda para o eleitor pernambucano. É necessário que o partido construa alternativas populares nos municípios do estado”, pontuou o presidente estadual do PSOL, Samuel Herculano.

Em nota, o presidente estadual da Federação PSOL/ Rede Sustentabilidade, Jerônimo Galvão, afirmou que a deliberação é necessária para garantir unidade e coesão às alianças políticas em todo o estado.

“Nesta Federação, primamos por seguir os ritos cristalizados no nosso Estatuto. Se até os partidos, com toda sua capilaridade, não podem descumprir as deliberações estabelecidas, um dirigente, de forma individual, muito menos poderá. A Federação condena qualquer coligação fora do arco deliberado e não aceitará insubordinação”, afirmou em nota. 

Jerônimo ainda deu um exemplo: “Por exemplo, em Salgueiro, a Federação PSOL/Rede não subirá no mesmo palanque de Miguel Coelho (UB) e Mendonça Filho (UB), quadros tradicionais da direita pernambucana”.

No entanto, apenas foi permitida uma maior flexibilidade nos municípios em que a Rede Sustentabilidade é maioria na Federação e tem polarização no contexto político municipal.
 
 
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