SEGURANÇA

João estuda armamento da Guarda Municipal

Apesar de garantir que o processo se limita a um único grupo no primeiro momento, prefeito não descarta possibilidade de armar todo o efetivo

Publicado em: 05/07/2024 07:33

A possibilidade de armar todo o efetivo da Guarda não é descartada (
Crédito: Rafael Vieira /DP
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A possibilidade de armar todo o efetivo da Guarda não é descartada ( Crédito: Rafael Vieira /DP )

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), informou ontem que um processo gradual de armamento da Guarda Municipal tem sido avaliado pela sua gestão, com apenas uma parcela específica da corporação submetida à capacitação para o porte de armas de fogo, aliada ao uso de câmaras de corpo.
 
“Temos uma avaliação e vamos começar um estudo para um grupamento tático específico da Guarda ter cursos de formação para começar o armamento, com reforço da corregedoria e de equipamentos de body cam”, disse João Campos em sabatina do site UOL com o jornal Folha de S. Paulo.

Apesar do prefeito garantir que o processo se limita a um único grupo no primeiro momento, a possibilidade de armar todo o efetivo da Guarda não é descartada. “Vamos ter uma equipe treinada, protocolo específico, uma série de indicadores de metas, e então teremos segurança para fazer um processo de expansão, ou não”, afirmou.
No entanto, o prefeito adiantou que o armamento “é compromisso de um segundo governo”, e frisou que a segurança da população não é função dos guardas municipais, cujo papel é de proteção ao patrimônio da cidade. “Não podemos confundir o papel da guarda municipal com o da polícia. Tem componentes completamente distintos. Para a segurança pública ostensiva das pessoas, existe a polícia civil e militar. A guarda tem um papel específico”, declarou.

FICOU NO AR

Ainda durante a sabatina, João Campos evitou se comprometer com a promessa de cumprir o seu mandato até o fim, caso seja reeleito. Para ele, no momento, o foco deve estar em 2024 e não se deve antecipar as discussões sobre as eleições para o governo estadual, daqui a dois anos.
 
“A eleição é a de 2024, e a gente não pode falar de uma outra eleição, lá na frente, sem nem ter enfrentado uma.  Nem passou a a eleição, a gente precisa, inclusive, respeitar os eleitores”, despistou. 
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