Economia

No Recife, endividamento e inadimplência recuam no mês de junho

Durante o mês, o percentual de pessoas endividadas foi de 78,8%. Em maio, esse índice era de 81,0%

Publicado em: 05/07/2024 16:01

Os tipos de dívidas mais comuns das famílias recifenses em junho de 2024 foram liderados pelo cartão de crédito, com 93,4% das famílias endividadas, seguido por carnês (21,8%), financiamento de casa (7,4%), financiamento de carro (5,9%) e crédito pessoal (6,9%) (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Os tipos de dívidas mais comuns das famílias recifenses em junho de 2024 foram liderados pelo cartão de crédito, com 93,4% das famílias endividadas, seguido por carnês (21,8%), financiamento de casa (7,4%), financiamento de carro (5,9%) e crédito pessoal (6,9%) (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
O percentual de famílias endividadas em Recife foi de 78,8% em junho deste ano. O crescimento do endividamento na capital teve uma leve queda em comparação com o mesmo período de 2023 e com o mês anterior, passando de 82,7% em junho de 2023 para 81,0% em maio de 2024, chegando a 78,8% em junho de 2024.
 
A proporção de famílias com contas em atraso também obteve redução. Em junho de 2023, 31,1% das famílias tinham contas em atraso, caindo para 29,1% em maio de 2024 e, posteriormente, para 27,8% em junho de 2024. Porém, a taxa de famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas teve uma leve oscilação, de 15,5% em junho de 2023 para 16,4% em maio de 2024, e depois uma pequena queda para 15,9% em junho de 2024.
 
Os tipos de dívidas mais comuns das famílias recifenses em junho de 2024 foram liderados pelo cartão de crédito, com 93,4% das famílias endividadas, seguido por carnês (21,8%), financiamento de casa (7,4%), financiamento de carro (5,9%) e crédito pessoal (6,9%). 

No cenário nacional, a taxa de endividamento apresentou movimento estável, permanecendo em 78,8%. “A manutenção do índice de endividamento revela certa preocupação com a inadimplência por parte das famílias, que têm aproveitado o momento para amenizar as dívidas, em vez de fazer novos compromissos”, destaca o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros.

“Para Recife, os dados mostram uma leve redução no nível de endividamento e inadimplência das famílias, indicando uma possível melhoria na gestão financeira familiar. Segue sendo importante que as famílias continuem buscando alternativas para reduzir suas dívidas e evitar a inadimplência, mantendo um equilíbrio financeiro saudável”, comentou o economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima.
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