TRAGÉDIA AÉREA

Vítimas de acidente aéreo serão levadas ao IML de São Paulo

Local onde ocorreu tragédia com avião da Voepass fica a 89 km da capital paulista

Publicado em: 09/08/2024 18:48


Área de condomínio onde avião caiu em Vinhedo (SP); 61 pessoas estavam na aeronave (foto: Reprodução/TV Globo)
Área de condomínio onde avião caiu em Vinhedo (SP); 61 pessoas estavam na aeronave (foto: Reprodução/TV Globo)

As equipes do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo conseguiram finalizar a operação para conter as chamas e resfriar o local da queda do avião da Voepass, que caiu na cidade de Vinhedo (SP) na tarde desta sexta-feira (09/08). A área onde o avião caiu já foi liberada para as atividades de perícia pelo Centro de Investigações e Prevenção a Acidentes (Cenipa) e pela Polícia Técnico-Científica de São Paulo.

 

A aeronave que caiu em um condomínio nesta sexta-feira era de modelo ATR-72 turboélice bimotor — utilizado para voos regionais — da Voepass Linhas Aéreas. O avião tem capacidade para 68 passageiros e 4 tripulantes. No Voo 2283, que saiu de Cascavel em direção a Guarulhos, havia 57 passageiros, além dos quatro tripulantes, de acordo com a própria empresa aérea.

 

Segundo a prefeitura da cidade de Vinhedo, todos os passageiros e tripulantes morreram no próprio local. Com o fim da contenção das chamas, o trabalho de resgate e identificação das vítimas já está sendo realizado. Os corpos serão encaminhados à unidade central do Instituto Médico Legal (IML) da cidade de São Paulo, que reforçou as equipes de atendimento na sede, de acordo com o próprio governo do estado.

 

O Palácio dos Bandeirantes ainda reforçou que o local conta com mais de 20 médicos, além de equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia. Cinco contingentes foram enviados a Vinhedo para recolher os corpos.

 

 

 

Gabinete de crise

 

O governo de São Paulo ainda instalou um gabinete de crise em uma casa do Condomínio Residencial Recanto Florido, no bairro Capela, em Vinhedo, onde ocorreu o acidente. Representantes das forças de segurança de São Paulo, além de membros do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do Governo do Estado do Paraná e profissionais de assistência social foram designados para atuar na operação.

 

 

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