Prisão de Deolane

Defesa não reconhece pedido de habeas corpus de Deolane; advogado que não está no caso teria feito a solicitação

Deolane Bezerra foi presa nesta quarta-feira (4), no Recife, durante uma operação da Polícia Civil de Pernambuco que investiga lavagem de dinheiro

Publicado em: 04/09/2024 19:40 | Atualizado em: 04/09/2024 20:00

Deolane Bezerra foi presa na Operação Integration, deflagrada nesta quarta-feira (4) pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), mirando em uma organização suspeita de envolvimento em jogos ilegais e lavagem de dinheiro (Foto: Deoloane Bezerra via Instagram )
Deolane Bezerra foi presa na Operação Integration, deflagrada nesta quarta-feira (4) pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), mirando em uma organização suspeita de envolvimento em jogos ilegais e lavagem de dinheiro (Foto: Deoloane Bezerra via Instagram )
Um advogado que não está oficialmente na defesa da advogada e influenciadora Deolane Bezerra, de 36 anos, entrou com o pedido de habeas corpus na tarde desta quarta-feira (4). Ela foi presa na manhã desta quarta, em um hotel no bairro de São José, no Recife, suspeita de estar envolvida em lavagem de dinheiro e práticas de jogos de azar.

O habeas corpus foi distribuído, a princípio, para o desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio, da 12ª Vara Criminal da Capital, que não se considerou competente para julgar o pedido. “... determino sua redistribuição, por prevenção, ao Des. Eduardo Guilliod Maranhão, perante à 4ª Câmara Criminal, dando-se baixa nesta relatoria”, diz o documento.

Apesar da existência do pedido de habeas corpus, a defesa de Deolane Bezerra negou ao Diario de Pernambuco que tenha feito a solicitação. A assessoria de imprensa do advogado Carlos Eduardo Ramos Barros destacou que ele ainda não teve acesso ao processo e que por isso não fez o pedido.

Por que Deolane foi presa?

Deolane Bezerra foi presa na Operação Integration, deflagrada nesta quarta-feira (4) pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), mirando em uma organização suspeita de envolvimento em jogos ilegais e lavagem de dinheiro. 

A 12ª Vara Criminal da Comarca do Recife expediu 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão para cumprimento em Pernambuco, Minas Gerais, Paraíba, São Paulo, Paraná e Goiás. Também foi determinado o bloqueio de R$ 2,2 bilhões em ativos financeiros.

Além de Deolane, é investigado o CEO da plataforma de apostas Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho. Ele é suspeito de fazer depósitos em espécie de forma fracionada que podem indicar a intenção de ocultar o real portador, origem dos recursos e/ou dissimular o valor real da movimentação.  

Na operação, foram apreendidos apreendidos carros de luxo, imóveis, aeronaves, embarcações, joias, diversas bolsas de marcas como Hermès, Chanel e Louis Vuitton e 11 relógios Rolex.

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