EXTORSÃO

Homem que ameaçava divulgar fotos íntimas encontradas em celular pedia dinheiro para não divulgar as imagens

Ele recebeu o celular da vítima para realizar um conserto quando localizou as fotos íntimas e começou às chantagens

Publicado em: 13/09/2024 16:01

Delegado Paulo Furtado, gestor do DRACCO e o Delegado Paulo Dias, gestor adjunto da DIRESP detalharam as invewstigações (Foto: Divulgação/PCPE)
Delegado Paulo Furtado, gestor do DRACCO e o Delegado Paulo Dias, gestor adjunto da DIRESP detalharam as invewstigações (Foto: Divulgação/PCPE)
Um técnico em manutenção e conserto de celulares foi preso em Petrolina, Sertão de Pernambuco, suspeito de exigir R$ 200 mil para não divulgar fotos íntimas de uma mulher.

A vítima começou a ser ameaçada em abril, após levar o celular para uma assistência técnica, e procurou a polícia. 

As mensagens chegaram pelo e-mail da mãe da mulher e pelo WhatsApp. Ele também enviou algumas fotos para provar que estava com acesso.

"A vítima havia levado o celular para consertar e repassado para outra pessoa. Inicialmente, surgiu a desconfiança de que teria sido essa outra pessoa, mas, através de diligências, conseguimos determinar que o indivíduo que praticou a extorsão foi o que recebeu o celular para conserto", relatou o delegado Paulo Furtado, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).

O suspeito chegou a fugir para Santa Catarina, mas voltou para cidade pernambucana, onde foi preso. 

"Tentou-se uma prisão em flagrante, mas não houve êxito. Quando foi expedido o mandado, fizemos diligências em Santa Catarina, mas conseguimos identificar que ele não estava lá. A 4ª Delegacia de Combate à Corrupção, prontamente conseguiu capturá-lo em Petrolina", relatou o delegado.

"Não há nenhum registro de que ele vinha cometendo crimes anteriormente, mas com a divulgação deste fato, talvez apareçam outras vítimas, então, a gente pede que procure a Polícia Civil", acrescentou.

O homem está preso preventivamente e vai responder por extorsão, crime que tem pena prevista de 4 a 10 anos de prisão.

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