SAÚDE

Hospital das Clínicas passa a realizar exames de prevenção de câncer anal

Este tipo de câncer é raro e pode ser curado caso seja identificado prococemente

Publicado em: 25/09/2024 16:52

Os pacientes atendidos pelo serviço, no Hospital das Clínicas, são os que já estão vinculados à unidade de saúde (Foto: Divulgação)
Os pacientes atendidos pelo serviço, no Hospital das Clínicas, são os que já estão vinculados à unidade de saúde (Foto: Divulgação)
O Hospital das Clínicas de Pernambuco, na Cidade Universitária, no Recife, agora possui um ambulatório de colposcopia anal, onde os exames de prevenção do câncer de ânus são realizados. De acordo com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a doença ainda é rara, mas tem crescido e alguns grupos são de alto risco e, por isso, precisam realizar os exames. 

Os pacientes atendidos pelo serviço, no Hospital das Clínicas, são os que já estão vinculados à unidade de saúde. E, com o aumento da demanda, poderão ser pacientes externos, regulados pela Secretaria Estadual de Saúde. 

O câncer anal é raro e corresponde apenas a 4% de todos os tipos de câncer que acometem o intestino grosso. Entre os fatore de risco estão aspectos  infecciosos, como o HPV e o HIV, além de dieta pobre em fibras, a prática de sexo anal, o alto consumo de produtos do tabaco, e a fístula anal crônica (doença caracterizada pela presença de um trajeto entre o canal anal e a margem do ânus com secreção purulenta).

Se o câncer for identificado em seu estágio inicial, possui grandes possibilidades de cura. É importante que as pessoas a partir dos 40 anos façam exames laboratoriais para detecção de sangue nas fezes, e também o exame de toque retal.

Entre os principais sintomas desta doença estão coceira, dor ou ardor no ânus, sangramento nas evacuações, secreções incomuns no ânus, feridas na região anal e a incontinência.

O tratamento mais utilizado é uma combinação de quimioterapia e radioterapia. Esta combinação oferece uma taxa igualitária em termos de cura ao tratamento de ressecção abdômino-perineal utilizada anteriormente, com a vantagem da preservação esfincteriana.

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