Investigação

PF aponta que Deolane teria comprado bolsa de luxo roubada pelo PCC, diz revista

A bolsa teria sido comprada pelo valor de R$ 11,7 mil

Publicado em: 08/09/2024 17:28


A informação, divulgada neste domingo (8) pela Revista Piauí revela que  o esquema era comandado pela cunhada e sobrinha de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder da facção. Deolane está fora das investigações nesse caso (Foto: Reprodução/Trumpas)
A informação, divulgada neste domingo (8) pela Revista Piauí revela que o esquema era comandado pela cunhada e sobrinha de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder da facção. Deolane está fora das investigações nesse caso (Foto: Reprodução/Trumpas)
A influenciadora digital e advogada Deolane Bezerra, presa desde a última quarta-feira (4) no Recife suspeita de lavagem de dinheiro, também é citada em uma investigação da Polícia Federal do Ceará por suposta compra de uma bolsa de luxo roubada e revendida por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). 

A informação, divulgada neste domingo (8) pela Revista Piauí revela que  o esquema era comandado pela cunhada e sobrinha de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder da facção. Deolane está fora das investigações nesse caso.

A investigação da Polícia Federal revelou transações bancárias no valor de R$ 11,7 mil entre Deolane e a cunhada de Marcola, que está detida desde abril e é ré em ação penal na Justiça cearense, acusada de organização criminosa.

Em uma das conversas incorporadas pela PF, a cunhada de Marcola oferece uma bolsa de luxo para Deolane, que avalia o item como caro demais. A bolsa custaria R$ 26 mil.

"A Deolane achou cara, [por] 26 [mil]. Mas só de mal também, não vou passar pra ela, não. Eu fiquei pra mim, vou ficar pra mim a bolsa. Por enquanto, né? Quando nós vender (sic) pra ganhar uns 15 mil em cima, nós vende", diz em trecho divulgado pela Piauí.

Esta mesma investigação mostra que há  transações bancárias de baixo valor, um total de 11,7 mil reais, entre Deolane e Pretinha, mas que ainda assim foram consideradas suspeitas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Deolane nunca negou que possui clientes ligados ao PCC, mas garante que não está ligada à facção.

“Advogo, sim, para membros de facções, mas para determinados casos. Não sou advogada de um todo, que é ilegal. Se você hoje for advogado criminalista e não advogar para quem é de facção criminosa, você não advoga para ninguém. São eles que têm dinheiro”, disse a advogada à revista Marie Claire.
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