Crime cibernético
Real Hospital Português é alvo de ataque cibernético e sistema fica fora do ar
A unidade hospitalar confirmou a ação criminosa através de uma nota divulgada nas redes sociais nesta segunda-feira (2)
Por: Adelmo Lucena
Publicado em: 02/09/2024 15:00 | Atualizado em: 02/09/2024 15:50
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| O sistema da portaria também teria sido afetado, uma vez que está interligado com o de toda a rede da unidade de saúde (Foto: Peu Ricardo/Arquivo DP Foto) |
O sistema que opera no Real Hospital Português (RHP), no bairro Paissandu, no Recife, apresentou instabilidade após ser alvo de um ataque cibernético na última quarta-feira (28). A unidade hospitalar confirmou através das redes sociais, nesta segunda-feira (2), que foi alvo da ação criminosa.
De acordo com o acompanhante de um paciente da unidade de saúde, por conta do problema, funcionários do hospital teriam ficado sem acesso aos resultados dos exames e outras informações como marcação de consultas, controle de estoque e de escala de trabalho e portaria estão fora do ar.
Além disso, o sistema da portaria também teria sido afetado, uma vez que está interligado com o de toda a rede da unidade de saúde.
Ao Diario de Pernambuco, o acompanhante disse que os médicos ficaram sem acesso a resultados de exames simples, como o de sangue e tomografia. O clima no hospital seria de dúvida por parte dos pacientes e acompanhantes, uma vez que não teriam sido repassados mais detalhes do que estaria acontecendo.
Por meio de nota, o Real Hospital Português informou que “desde o primeiro momento, o hospital tem tomado todas as medidas técnicas e administrativas necessárias para mitigar os efeitos desse incidente através de equipes internas e externas de especialistas”.
“Gostaríamos de assegurar a toda a sociedade que, apesar do ocorrido, o hospital continua a operar normalmente, mantendo nosso compromisso com a segurança e a qualidade dos atendimentos prestados”, completa o comunicado.
O caso está sob investigação da Polícia Civil, que informou que o caso foi registrado na última sexta-feira e que foi instaurado inquérito policial para apurar todos os fatos. "As diligências foram iniciadas e seguem sob o comando da DPCRICI - Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Cibernéticos".
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