GUERRA
Exército israelense afirma ter atingido 200 alvos do Hezbollah
pelo menos sete profissionais de saúde e de salvamento morreram
Por: Isabel Alvarez
Publicado em: 03/10/2024 11:05
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| Fumaça sobe do local de um ataque aéreo israelense que atingiu um bairro no subúrbio ao sul de Beirute (Crédito: FADEL ITANI / AFP) |
Nesta quinta-feira (3), o exército israelense anunciou que matou cerca de 60 combatentes do Hezbollah após uma série de ataques aéreos no Líbano, incluindo um contra um edifício municipal na cidade de Bint Jbeil, no sul do país, onde morreram 15 milicianos do grupo xiita libanês.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que atingiram aproximadamente 200 alvos do Hezbollah no último dia, incluindo infraestruturas militares, combatentes, armazéns de armamentos e pontos de observação.
Também pelo menos sete profissionais de saúde e de salvamento morreram durante a noite em Beirute num bombardeio aéreo da IDF, que no bairro residencial de Bashoura e teve como alvo um apartamento num prédio onde funcionava uma dependência da Sociedade de Saúde, um grupo de socorristas civis ligados ao Hezbollah. Foi à ofensiva israelense mais próxima da zona central da capital libanesa, perto do edifício das Nações Unidas e dos gabinetes governamentais.
O ataque aconteceu ao mesmo tempo em que as tropas de Tel Aviv realizavam uma incursão terrestre no Líbano e bombardeios na Faixa de Gaza, causaram dezenas de mortes. De acordo com o exército israelense, oito dos seus soldados morreram nos últimos dias em combates no sul do território libanês.
As autoridades libanesas informaram que os intensos e consecutivos bombardeios já provocaram quase dois mil mortos e um milhão de deslocados.
UE destina 30 milhões de euros ao Líbano
A Comissão Europeia declarou que destinou 30 milhões de euros para ajuda humanitária ao Líbano. "À medida que prossegue a escalada das hostilidades entre o Hezbollah e Israel, a Comissão Europeia anunciou hoje mais 30 milhões de euros de ajuda humanitária para ajudar os mais necessitados no Líbano. A ajuda humanitária visa garantir que os civis recebam a tão necessária assistência durante este período tão difícil", comunicou Ursula von der Leyen, presidente da instituição.
"Todas as partes devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para proteger as vidas de civis inocentes. E continuamos a apelar por um cessar-fogo na fronteira com o Líbano e em Gaza, assim como à libertação de todos os reféns”, afirmou von der Leyen, acrescentando estar extremamente preocupada com a constante escalada das tensões no Oriente Médio.
Essa verba mobilizada pela União Europeia eleva a soma total da ajuda humanitária europeia ao país para mais de 104 milhões de euros este ano.
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