BANCO CENTRAL

Haddad diz que aprovação de Galípolo demonstra maturidade institucional

Segundo o chefe da Fazenda, o novo presidente do BC deve agora levar o nome de três indicados para assumir diretorias da autoridade monetária. A expectativa, de acordo com ele, é que a sabatina dos futuros diretores seja realizada em novembro

Publicado em: 09/10/2024 11:18

Ministro disse ainda que existe uma intenção do governo em indicar mulheres para as novas diretorias  (Crédito: EBC)
Ministro disse ainda que existe uma intenção do governo em indicar mulheres para as novas diretorias (Crédito: EBC)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (9/10) que a aprovação, com ampla margem, do nome de Gabriel Galípolo para comandar o Banco Central (BC) demonstra maturidade institucional.

"Eu penso que foi muito saudável a maturidade com que a sabatina foi feita e a votação, muito expressiva. Penso que é um sinal de que institucionalmente as coisas vão bem", afirmou a jornalistas.

O novo presidente do BC, que assumirá em 2025, teve a maior votação para a presidência da autoridade monetária desde a indicação de Chico Lopes por Fernando Henrique Cardoso, em 1999. Galípolo teve 66 votos favoráveis e 5 contra. No caso de Lopes, foram 67 votos a favor e 3 contrários.

O chefe da Fazenda disse ainda que Galípolo levará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em breve, o nome de três diretores, que devem ser indicados até o fim deste ano. As vagas são de Carolina de Assis Barros (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta) e de Otávio Damaso (Fiscalização), além da vaga da diretoria de Política Monetária, hoje ocupada por Galípolo.

“O Galípolo ficou de, ato contínuo à sabatina, levar ao presidente Lula alguns nomes, uma vez que é ele quem indica para o Senado para que esses nomes sejam sabatinados”, enfatizou o ministro. Segundo ele, a expectativa é de que os novos indicados sejam sabatinados em novembro. 

Haddad disse ainda que existe uma intenção do governo em indicar mulheres para as novas diretorias. "Temos, sim, essa preocupação com a questão de gênero no BC. Nós vamos primeiro submeter os nomes ao presidente para depois levar ao senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, as indicações para que ele possa fixar uma data junto à CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), e depois ao plenário", completou.
 
As informações são do Correio Braziliense.
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