CÂNCER

Linfoma não Hodgkin: saiba os sintomas do câncer de Suplicy

Embora os casos de LNH sejam mais comuns em pessoas acima de 60 anos, ele também pode acometer crianças, adolescentes e adultos

Publicado em: 28/10/2024 17:43 | Atualizado em: 28/10/2024 17:43

Deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP) (foto: Reprodução/Instagram)
Deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP) (foto: Reprodução/Instagram)

O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), de 83 anos, recebeu o diagnóstico de linfoma não Hodgkin, um tipo raro de câncer que afeta as células do sistema linfático, que é parte do sistema imunológico.

 

 

O que é linfoma não Hodgkin (LNH)

 

O linfoma não Hodgkin (LNH) é um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático e que se expande de forma desordenada.

 

O sistema linfático faz parte do sistema imunológico, que ajuda o corpo a combater doenças. Como o tecido linfático é encontrado em todo o corpo, o linfoma pode começar em qualquer lugar. 

 

Existem mais de 20 tipos diferentes de linfoma não Hodgkin. Embora os casos de LNH sejam mais comuns em pessoas acima de 60 anos, ele também pode acometer crianças, adolescentes e adultos.  Os homens são mais predispostos do que as mulheres.

 

 

Tratamento

 

O tratamento depende de vários fatores, dentre eles o tipo específico de linfoma, o estágio da doença, a idade e estado geral de saúde do paciente. Confira abaixo as opções de tratamento comuns para linfomas não Hodgkin:

 

Quimioterapia:  a quimioterapia é a base do tratamento para a maioria dos linfomas não-Hodgkin. Ela envolve o uso de medicamentos neoplásicos que são administrados por via oral, intravenosa ou intratecal (no espaço ao redor do líquido cerebrospinal). Diferentes regimes de quimioterapia são utilizados, dependendo do tipo e estágio do linfoma.

 

Radioterapia: pode ser usada como tratamento principal em alguns casos de linfoma localizado ou como terapia complementar após a quimioterapia para áreas específicas de doença residual.

 

Imunoterapia: a imunoterapia é uma forma de tratamento que estimula o sistema imunológico do paciente a reconhecer e atacar as células linfomatosas. Anticorpos monoclonais, como rituximabe, são frequentemente utilizados no tratamento de linfomas não-Hodgkin de células B.

 

Terapia alvo específica: certos linfomas não-Hodgkin apresentam alterações genéticas ou moleculares específicas. A terapia direcionada utiliza medicamentos que visam diretamente essas alterações, bloqueando os sinais de crescimento das células neoplásicas.

 

Transplante de células-tronco: em alguns casos, especialmente em linfomas de alto risco ou recidivados, o transplante autólogo de células-tronco pode ser considerado. Nesse procedimento, células-tronco saudáveis são coletadas do próprio paciente antes do tratamento intensivo, e depois reinfundidas após a quimioterapia de alta dose.

 

É Válido destacar que o tratamento dos linfomas não Hodgkin é altamente especializado e deve ser realizado por uma equipe médica experiente, incluindo hematologistas, oncologistas e outros profissionais de saúde especializados nesse tipo de câncer. Cada caso deve ser cuidadosamente avaliado e o plano de tratamento deve ser personalizado para atender às necessidades individuais de cada paciente.


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