COLUNA

Oito minutos de raiva podem trazer sérios riscos ao coração

Uma pesquisa revelou que até breves momentos de raiva podem trazer sérios riscos ao coração

Publicado em: 01/10/2024 07:55 | Atualizado em: 01/10/2024 07:57

 

 (Foto: Stockking/Freepik)
Foto: Stockking/Freepik

 

Uma pesquisa publicada no Journal of the American Heart Association, revelou que até breves momentos de raiva, podem trazer sérios riscos ao coração. O estudo concluiu que apenas oito minutos de raiva são suficientes, para afetar o funcionamento dos vasos sanguíneos. Durante esse tempo, o corpo libera hormônios como adrenalina e cortisol, o que aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial. Assim, os vasos sanguíneos ficam mais rígidos, dificultando a circulação do sangue, o que eleva o risco de problemas cardíacos, como um  infarto.

 

Como os efeitos da raiva constante são cumulativos, se eles se repetem com frequência, os danos ao sistema cardiovascular podem se intensificar ao longo do tempo. Os pesquisadores comparam esse impacto aos efeitos negativos de hábitos prejudiciais, como a má alimentação e o sedentarismo.

 

É fundamental desenvolver técnicas de gerenciamento emocional,  para preservar a saúde cardíaca. Meditação, exercícios físicos e práticas de respiração profunda são métodos eficazes para controlar a raiva e reduzir sua consequência negativa no corpo. Ademais, a prática da inteligência emocional permite reconhecer os gatilhos da ira, para que a reação seja mais equilibrada.

 

Esse estudo reforça a importância de cuidar da saúde emocional, destacando que não é apenas uma questão de bem-estar mental, mas também de prevenção contra doenças físicas. Portanto, investir em hábitos que promovam a calma e o equilíbrio emocional é tão importante quanto seguir uma dieta saudável e manter uma rotina ativa. São  cuidados simples e essenciais que podem evitar problemas cardíacos e melhorar a qualidade de vida.

 

 (Foto: Freepik)
Foto: Freepik
 

 

Sancionado o atendimento psicológico para filhos de vítimas de violência doméstica 

 

Foi sancionado o projeto de lei 1.151/2023, que teve como autora a deputada federal Laura Carneiro (PSD-RJ), que garante atendimento psicológico para filhos de vítimas de violência doméstica e familiar, um passo significativo na proteção dos direitos de crianças e adolescentes expostos a ambientes abusivos. Viver em um ambiente de violência impacta diretamente a saúde mental dos jovens, deixando marcas que podem perdurar por toda a vida. Sem apoio adequado, eles correm maior risco de desenvolver problemas emocionais, como ansiedade, depressão, baixa autoestima e até dificuldade de socialização.

 

Essa iniciativa busca não apenas tratar os traumas, mas também criar uma rede de apoio e proteção para os jovens. O atendimento psicológico especializado oferece um espaço seguro para que eles possam falar sobre suas experiências, entender suas emoções e aprender a lidar com os impactos da violência. Além disso, a medida contribui para a prevenção de ciclos intergeracionais de abuso, auxiliando as novas gerações a desenvolverem relações mais saudáveis e seguras.

 

A lei fortalece o papel do estado em fornecer suporte às famílias afetadas pela violência, promovendo uma intervenção eficaz e integral. É uma resposta necessária à complexidade do problema, pois ao cuidar da saúde mental dos filhos, também se trabalha na reconstrução de ambientes familiares mais pacíficos. Com essa ação, espera-se fomentar uma sociedade mais consciente sobre a importância do bem-estar emocional e do combate à violência em todas as suas formas.

 

 (Foto: Freepik)
Foto: Freepik
  

 

Aumento do número de empresas sem mulheres e pessoas negras em cargo de direção

 

O número de empresas sem mulheres e pessoas negras em cargos de direção tem crescido, segundo os dados da B3. Isso evidencia um retrocesso na busca por diversidade e inclusão no ambiente corporativo. Apesar das políticas de equidade, muitos setores permanecem concentrados nas mãos de um grupo homogêneo. 

 

A ausência de mulheres e negros em posições de liderança reflete não apenas desigualdade, mas também limita a inovação e o crescimento das empresas. Diversidade é comprovadamente um diferencial competitivo, resultando em uma tomada de decisões mais rica e abrangente. O desafio agora é transformar discursos em ações práticas que revertam esse cenário.

 

Estudos mostram que equipes diversas têm melhor desempenho, mas a mudança depende de uma revisão profunda das práticas de contratação e promoção. Empresas precisam ir além das metas de diversidade e cultivar um ambiente inclusivo, onde mulheres e negros tenham oportunidades iguais de ascensão. Por fim, é vital que líderes sejam exemplos e catalisadores dessa transformação, assegurando que o mercado se torne um espaço de verdadeira representatividade. 

MAIS NOTÍCIAS DO CANAL