Proclamação da República

Feriadão: veja o que abre e o que fecha no Recife no feriado de sexta (15)

Ele é celebrado em alusão à data em que a república foi instituída no País, em 1889

Publicado em: 14/11/2024 07:58 | Atualizado em: 14/11/2024 08:18

 (Foto: Arquivo )
Foto: Arquivo
O feriado do Dia da Proclamação da República formará um dos únicos "feriadões" de 2024. Ele é celebrado em alusão à data em que a república foi instituída no País, em 1889. 

O Diario reuniu como ficará a programação do esquema do abre e fecha do comércio na Região Metropolitana.
 
Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife), lojas de rua do Centro abrirão de maneira facultativa no feriado nacional. 

Os shoppings da Região Metropolitana do Recife operarão em horário especial.

Desde julho deste ano, a CDL Recife anunciou a abertura do comércio nos feriados deste ano.
 
A decisão foi acordada com o sindicato dos trabalhadores da categoria. A iniciativa de abrir nos feriados partiu dos próprios lojistas, que se reuniram e decidiram movimentar o segmento.

Além de Finados, o comércio também programa abrir em outros feriados até final do ano: no Dia da Consciência Negra (20/11) e Dia de Nossa Senhora da Conceição (08/12).
 
Veja funcionamento de shoppings

Recife

Shopping Recife - das 12h às 21h

RioMar Recife - das 12h às 21h

Shopping Boa Vista - das 10h às 19h

Shopping Tacaruna - das 12h às 21h

Plaza Shopping - das 12h às 21h

Shopping ETC - das 12h às 18h

Shopping de Afogados - das 9h às 18h

Olinda

Shopping Patteo Olinda -  das 12h às 21h

Paulista

Paulista North Way Shopping - das 9h às 22h

Camaragibe

Camará Shopping - das 12h às 21h                

Jaboatão

Shopping Guararapes - das 9h às 22h

Cabo de Santo Agostinho

Shopping Costa Dourada - das 9h às 22h;

Moreno

Recife Outlet - das 9h às 21h

História

O Brasil se tornou uma república após o desgaste e perda de popularidade da monarquia, no fim do século XIX.

Na época, os militares e civis estavam insatisfeitos com a monarquia após a guerra do Paraguai. O Exército Brasileiro acreditava que não era valorizado após os esforços na guerra e exigiam uma maior remuneração e a implementação de um sistema de promoção de carreira. Além disso, eles exigiram que expressassem as opiniões políticas livremente.

A insatisfação dos produtores de café e da Igreja Católica também marcou o fim da monarquia no Brasil. A questão abolicionista também teve um grande peso da decadência da monarquia no País e a perda de apoio cresceu com o passar dos anos. 

A crise política aumentou e nomes  do republicanismo da época realizaram uma reunião secreta com o marechal Deodoro da Fonseca, um militar influente na época, para que ele aderisse ao movimento.

Com isso, Deodoro da Fonseca liderou militares e cercou o  Gabinete Ministerial em 15 de novembro de 1899 fez com que visconde de Ouro Preto desistisse do cargo e fosse preso. A situação foi oficialmente anunciada por um vereador do Rio de Janeiro José do Patrocínio

Com isso, Dom Pedro II deixou de ser imperador do Brasil e um governo provisório republicano foi instaurado. Marechal Deodoro da Fonseca foi selecionado para ser presidente provisório do Brasil e no dia 17 de 1889, a família real fugiu do Brasil e partiu para Europa.

A primeira lei que instituiu 15 de novembro como feriado foi criada em 1890. O Decreto nº 155-B determinou o feriado como um dia para celebrar a “pátria brasileira”. Outras leis que reforçaram o 15 de novembro como feriado foram decretadas durante a Era Vargas e a Quarta República. A lei mais recente que determina o feriado nesta data foi sancionada em 19 de dezembro de 2002 por Fernando Henrique Cardoso.

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