AJUSTE
Lula retoma discussão com ministros sobre corte de gastos
Reunião ocorre na tarde desta sexta-feira (8/11) no Planalto, com a presença de ministros da equipe econômica e de pastas que devem sofrer cortes, como Saúde, Educação e TrabalhoPublicado em: 08/11/2024 15:13
Lula discute detalhes sobre corte de gastos desde segunda-feira (4/11), mas ainda não há previsão para o anúncio das medidas (foto: Evaristo Sá/AFP)) |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retoma nesta sexta-feira (8/11) a discussão sobre corte de gastos com ministros no Palácio do Planalto. Os detalhes da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para reduzir despesas estão sendo debatidos desde segunda (4), e ainda não há previsão para o anúncio.
O encontro está marcado na agenda oficial do petista, e deve ter início em torno das 14h30. Lula ainda não bateu o martelo sobre quais áreas sofrerão cortes ou restrições para o crescimento da despesa.
Foram convocados para o encontro o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Camilo Santana (Educação), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Nísia Trindade (Saúde), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Esther Dweck (Gestão), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), bem como Jorge Messias, advogado-Geral da União (AGU).
Também estão na lista a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, o secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello, e o secretário especial de Análise Governamental da Casa Civil, Bruno Moretti.
Anúncio pode ser adiado
No início da semana, Haddad anunciou que as medidas seriam apresentadas ao longo da semana. Porém, resistências internas no governo, com ministros criticando os cortes em suas respectivas pastas, estenderam a discussão. Há possibilidade de o anúncio ficar para a semana que vem.
A demora voltou a causar temor no mercado financeiro nesta sexta-feira. O dólar opera em alta e atingiu R$ 5,79 às 14h de hoje. A alta ocorre após uma semana de queda, com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos — a incerteza levou a forte alta na semana passada — e à inflação maior do que o esperado em outubro, de 0,56%.
Confira as informações no Correio Braziliense.