LUCRO
Petrobras reverte prejuízo e alcança lucro de R$ 32,6 bi no 3º trimestre
O conselho de administração aprovou ainda o pagamento de dividendos intercalares no montante de R$ 17,12 bilhões, com redução da dívida bruta da companhiaPublicado em: 08/11/2024 14:06
A dívida financeira da companhia foi reduzida em 2,1% no último trimestre, o menor patamar desde 2008 (Crédito: EBC) |
A Petrobras fechou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 32,6 bilhões, alta de 22,3% ante o mesmo período de 2023. De acordo com o balanço, divulgado na noite de quinta-feira (7/11), o saldo reverte o prejuízo de R$ 2,6 bilhões registrado no segundo trimestre, impactado por efeitos tributários e cambiais.
O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado, que mede a capacidade de geração de caixa da companhia, ficou em R$ 63,66 bilhões no terceiro trimestre, queda de 3,8% em comparação ao mesmo período do ano passado e avanço de 28% em relação ao segundo trimestre de 2024.
O fluxo de caixa livre, por sua vez, atingiu R$ 38,04 bilhões no período, sendo 7,1% menor do que há um ano, mas 19,3% maior que nos três meses imediatamente anteriores. “Apresentamos um lucro líquido expressivo no trimestre, com uma forte geração de caixa e redução tanto da dívida financeira quanto da dívida bruta. Tudo isso em um cenário desafiador, de queda no preço do petróleo brent”, destacou Magda Chambriard, presidente da petroleira.
A dívida financeira da companhia foi reduzida em 2,1% no último trimestre, para cerca de US$ 25,8 bilhões, o menor patamar desde 2008. A dívida bruta também foi reduzida em 0,8%, para US$ 59,1 bilhões
Dividendos
O conselho de administração da Petrobras aprovou o pagamento de dividendos intercalares no montante de R$ 17,12 bilhões, o equivalente a R$ 1,32820661 por ação ordinária e preferencial, conforme comunicado ao mercado.
Em nota, a petroleira afirmou que o pagamento está alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas vigente, que prevê a distribuição de 45% do fluxo de caixa livre aos seus acionistas em casos de endividamento bruto igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no Plano Estratégico da companhia, atualmente US$ 65 bilhões.
As informações são do Correio Braziliense.
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