Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não terão um novo pagamento do 13º salário neste fim de ano. Isso porque o benefício já foi antecipado pelo governo federal e pago integralmente entre os meses de abril e junho.
A medida, anunciada ainda no primeiro semestre, fez parte de uma estratégia do Ministério da Previdência Social para movimentar a economia e oferecer um alívio financeiro antecipado aos beneficiários. Com isso, os cerca de 34,2 milhões de segurados já receberam tanto a primeira quanto a segunda parcela do abono anual, não havendo previsão de nova liberação em 2025.
Antecipação feita entre abril e junho.
O pagamento do 13º foi dividido em duas etapas. A primeira parcela começou a ser depositada no fim de abril, com o calendário se estendendo até o início de maio. Já a segunda parte foi creditada entre os dias 26 de maio e 6 de junho, seguindo o número final do benefício, sem considerar o dígito verificador.
A decisão de adiantar o abono partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após solicitação do ministro da Previdência, Carlos Lupi. De acordo com o governo, a antecipação injetou aproximadamente R$ 73,3 bilhões na economia, ajudando a movimentar o comércio e o consumo das famílias.
Quem recebeu e quem ficou de fora
Os depósitos foram destinados a aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do INSS, como o auxílio-doença e o auxílio-reclusão. No entanto, é importante lembrar que nem todos os segurados têm direito ao 13º.
Pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou a Renda Mensal Vitalícia não foram contempladas, já que esses programas de assistência social não possuem caráter previdenciário.
Sem novo pagamento no fim do ano
Com o adiantamento total realizado até junho, não haverá um novo repasse do 13º salário em novembro ou dezembro, como ocorre tradicionalmente. O governo reforça que o benefício já foi quitado e que o próximo pagamento do abono anual só deve ocorrer em 2026, conforme o calendário oficial do INSS.






