O abono salarial do PIS/Pasep 2025 começará a ser pago a partir do dia 17 de fevereiro, contemplando trabalhadores que exerceram atividades com carteira assinada ao longo de 2023. O valor do benefício pode chegar a um salário mínimo, mas quem trabalhou apenas em 2024 não será incluído neste ciclo. A medida segue o calendário ajustado após os atrasos causados pela pandemia.
Além de representar um importante reforço na renda de milhões de brasileiros, o pagamento do PIS/Pasep também movimenta a economia, beneficiando especialmente as famílias de menor renda que utilizam o recurso para quitar dívidas ou cobrir despesas essenciais.
Quem tem direito ao benefício
Para receber o abono em 2025, o trabalhador precisa atender a uma série de critérios definidos pelo governo federal:
- Inscrição mínima de cinco anos no PIS ou Pasep (desde, no mínimo, 2018);
- Trabalho formal por 30 dias ou mais em 2023, consecutivos ou não;
- Renda média mensal de até dois salários mínimos no período (R$ 2.640,00);
- Dados atualizados e corretos no RAIS (para quem atua na iniciativa privada) ou no eSocial (para servidores públicos).
Informações incorretas nessas bases podem impedir o recebimento do benefício.
Calendário e locais de pagamento
O calendário segue a data de nascimento do trabalhador, com os primeiros pagamentos iniciando em 17 de fevereiro para quem nasceu em janeiro e fevereiro. A distribuição prossegue até agosto, contemplando os demais meses.
Os pagamentos serão realizados pela Caixa Econômica Federal (trabalhadores da iniciativa privada) e pelo Banco do Brasil (servidores públicos), por meio de crédito em conta, poupança ou saque presencial.
O prazo para retirada vai até o fim de 2025, e o não saque dentro desse período implica perda do benefício.
Valor e impacto econômico
O valor do PIS/Pasep é calculado de forma proporcional ao tempo de trabalho em 2023: cada mês equivale a 1/12 do salário mínimo vigente em 2025. Assim, quem trabalhou o ano inteiro recebe o valor integral; quem trabalhou seis meses, metade.
A liberação do abono deve injetar bilhões de reais na economia nacional, com impacto direto no comércio e nos serviços, impulsionando o consumo em supermercados, farmácias e outros setores básicos.






