Nas últimas semanas, o termo “Coca-Cola metanol” viralizou nas redes sociais. Vídeos compartilhados em plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp afirmam que garrafas do refrigerante estariam contaminadas com metanol, causando dezenas de intoxicações e até mortes.
Alguns desses conteúdos mencionam supostos apresentadores do Jornal Nacional, como William Bonner e Renata Vasconcellos, sugerindo que a notícia teria sido veiculada no telejornal. No entanto, essas informações são falsas: o Jornal Nacional não divulgou nenhuma notícia sobre contaminação da Coca-Cola desde os primeiros casos de metanol registrados no país, no final de setembro.
O boato se espalhou através de vídeos e publicações que alegam que mais de 40 pessoas teriam sido intoxicadas por bebidas adulteradas e que oito mortes já teriam sido confirmadas. Apesar de parecerem convincentes, não existe qualquer evidência que relacione a Coca-Cola a casos de intoxicação por metanol no Brasil.
A Coca-Cola se manifestou oficialmente à Reuters, declarando que os vídeos e conteúdos circulando nas redes sociais são falsos e enganosos. A empresa destacou que não há qualquer relação entre seus produtos e casos de contaminação por metanol, e que não existe investigação em andamento envolvendo a companhia.
Governador se desculpou por brincadeira com Coca-Cola
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), publicou nesta terça-feira (7) um vídeo em suas redes sociais pedindo desculpas pela brincadeira sobre a Coca-Cola feita durante uma coletiva sobre os casos de intoxicação por metanol no estado.
Na ocasião, Tarcísio comentou que “só iria se preocupar com o assunto no dia em que começassem a adulterar Coca-Cola”. A declaração foi feita após uma reunião com representantes do setor de bebidas, que, segundo o governador, têm se mostrado dispostos a colaborar com as investigações.






